A história do litígio com Marcelo
É já do domínio público que a nossa Briosa foi condenada em Tribunal de Trabalho a pagar uma verba de 170.000 euros ao ex-atleta Marcelo.
Aquilo que pouca gente ainda saberá é porque foi a Académica condenada em tal processo, sendo que inicialmente alegava a nossa direcção a nulidade da cláusula que garantia ao jogador o direito de opção sobre uma terceira época do contrato então assinado entre as partes, algo semelhante ao que aconteceu entre o Boavista e João Vieira Pinto, quando este regressou recentemente aos «axadrezados».
Julgado o processo, o Tribunal decidiu contra a Académica considerando válida a cláusula em referência...
Mas porquê? Quais os fundamentos de tal decisão?
O que na realidade aconteceu foi que o Advogado de Marcelo, Dr. Alfredo Castanheira Neves, também ele um destacado académico, que até integrou a Comissão de Gestão presidida por João Moreno e onde estava integrado José Eduardo Simões, juntou aos autos o contrato estabelecido posteriormente entre a actual direcção da Académica e o atleta Nuno Luís, que continha uma cláusula EXACTAMENTE IGUAL ao de Marcelo, garantindo a opção ao jogador.
Ou seja, enquanto alegava judicialmente a nulidade de um contrato assinado por um Direcção anterior, a Direcção presidida por José Eduardo Simões celebrava com OUTRO jogador, um contrato com uma Claúsula rigorosamente idêntica.
Claro que, confrontado com tais não factos, o Juíz do processo não teve mais do que dar razão ao atleta. Cá para nós, sorte teve a Briosa em não ser condenada por «litigância de má-fé»....
Será que em Coimbra e na Briosa já não se fazem juristas como antigamente?
Aquilo que pouca gente ainda saberá é porque foi a Académica condenada em tal processo, sendo que inicialmente alegava a nossa direcção a nulidade da cláusula que garantia ao jogador o direito de opção sobre uma terceira época do contrato então assinado entre as partes, algo semelhante ao que aconteceu entre o Boavista e João Vieira Pinto, quando este regressou recentemente aos «axadrezados».
Julgado o processo, o Tribunal decidiu contra a Académica considerando válida a cláusula em referência...
Mas porquê? Quais os fundamentos de tal decisão?
O que na realidade aconteceu foi que o Advogado de Marcelo, Dr. Alfredo Castanheira Neves, também ele um destacado académico, que até integrou a Comissão de Gestão presidida por João Moreno e onde estava integrado José Eduardo Simões, juntou aos autos o contrato estabelecido posteriormente entre a actual direcção da Académica e o atleta Nuno Luís, que continha uma cláusula EXACTAMENTE IGUAL ao de Marcelo, garantindo a opção ao jogador.
Ou seja, enquanto alegava judicialmente a nulidade de um contrato assinado por um Direcção anterior, a Direcção presidida por José Eduardo Simões celebrava com OUTRO jogador, um contrato com uma Claúsula rigorosamente idêntica.
Claro que, confrontado com tais não factos, o Juíz do processo não teve mais do que dar razão ao atleta. Cá para nós, sorte teve a Briosa em não ser condenada por «litigância de má-fé»....
Será que em Coimbra e na Briosa já não se fazem juristas como antigamente?
Negrume
2 Comments:
muito bem!
www.sempre-briosa.blogspot.com
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Anónimo, at 07/11/05, 17:58
Mandar o Marcelo embora foi lesar o nosso património
Pois é, o que se esperava aconteceu: a Académica foi condenada a pagar ao Marcelo 170 mil euros. A este valor importa ainda juntar a verba que já tinha sido decidida pela Comissão Arbitral da Liga. E porquê? Apenas porque a direcção, num lamentável acto de (má) gestão, decidiu mandar embora um jogador que sentia a camisola como poucos, que queria jogar mais um ano, para acabar o seu curso de engenharia a jogar na sua Académica.
Ganhava muito, diziam, por isso foi para a rua e... para os tribunais. Agora, toca a pagar o que lhe é devido. Ora bem, se o Marcelo tivesse ficado mais esta época, e que jeito dava à equipa, a Académica tinha mais um jogador e acabaria por lhe pagar menos, pois o Marcelo estava pronto a esquecer algumas dívidas.
Mas não, ao invés continuou-se a apostar cada vez mais na "brasilian conection". Até há quem já diga que o Estado brasileiro vai abrir um consulado em Coimbra, só para tratar dos problemas da brasileirada que por aqui anda a (tentar) jogar à bola. Assim não!. A Académica precisa dos verdadeiros academistas, não os senhores do dinheiro, dos negócios imobiliários e companhia...
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Mr _Kent, at 08/11/05, 23:43
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