"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Baralha...e torna a dar!

As declarações públicas dos dirigentes envolvidos na insólita transferência do futebolista Marcel contribuem decisivamente para a confusão instalada e inclusive para a falta de serenidade de alguns comentários a seu propósito.
Primeiro foi António Preto, vice da Direcção Briosa, a aludir à delegação de plenos poderes desta no presidente, para, em matéria de contratações, negociar atletas, sem dar disso conta aos seus colegas de elenco.
Mais tarde, foram Vasco Gervásio e Luís Godinho a confirmar essa realidade, alegando desconhecerem os contornos do negócio feito com o Benfica, precisamente por via da citada delegação de poderes.
Não obstante o alegado desconhecimento sobre o negócio, Luís Godinho tinha já, antes da partida da Luz, dado conta do mau estar instalado na direcção da Académica acerca do comportamento do Benfica no dossier Marcel.
O citado dirigente declarara mesmo aos jornalistas que as negociações se encontravam suspensas devido ao comportamento pouco ético do Benfica e que a Briosa nem sequer se faria representar oficialmente no estádio dos «encarnados» (à excepção de José Eduardo Simões, como «delegado ao jogo» e de António Preto, «a título particular»), fazendo disso protesto contra tal facto,
Em resposta, José Eduardo Simões, viria a referir que tal declaração do seu «vice» fora feita a título pessoal e que a Briosa se fizera representar normal e oficialmente no jogo, tanto assim que António Preto assistira ao mesmo…no camarote presidencial do estádio da Luz.
Terminada a partida Simões faria declarações explosivas contra a arbitragem do jogo com os «encarnados», verberando a actuação da arbitragem para concluir que a Académica fora escandalosamente prejudicada, por razão directa, em benefício dos «encarnados» (sublinhado meu).
Como se nada fosse, Simões concluiu no entanto as negociações com o seu adversário no mesmo jogo, 24 horas depois, fechando com a Direcção do Benfica a transferência de Marcel.
Na apresentação do futebolista na Luz, Luís Filipe Vieira declara para todo o país que Marcel viera para o Benfica, por empréstimo da Académica, a custo zero, até final da temporada, ficando o seu clube com opção de compra.
Na altura José Eduardo Simões não desmente publicamente tal versão, remetendo-se a um sepulcral silêncio que tem como efeito a perplexidade geral dos académicos.
Mas hoje, Simões responde à polémica entretanto gerada em Coimbra por tais declarações do presidente encarnado, em entrevista à SIC Notícias, onde diz que "todos os interesses da Académica foram salvaguardados", adiantando que "se a transferência não se concretizar, trata-se do empréstimo mais caro da história do futebol" e sobretudo que "a clausula de rescisão do Marcel foi completamente satisfeita na negociação com o Benfica".
No entanto, o presidente da Académica escusa-se a comentar os contornos do negócio, os seus valores e os timmings de pagamento, sem que se perceba a razão objectiva de tal ocultação, dizendo apenas que o acordo entre as partes está a ser cumprido e nunca se referindo às declarações de Luís Filipe Vieira na citada conferência de imprensa.
A juntar, num exercício lúdico, as declarações dos dois presidente teríamos que: «a cláusula de rescisão foi completamente satisfeita na negociação com o Benfica» (JES), clube esse que logrou obter da Académica «o empréstimo do jogador a custo zero, ficando com a opção de compra» (LFV) (???).
Ou seja, nada disto bate certo desde o início, sendo óbvio que alguém está a faltar à verdade… ou então que esta está intencionalmente distorcida por um destes dirigentes ou por ambos…
A ideia que dá é que ambos os presidentes prepararam um discurso «mal alinhavado», mas utilizado à medida das expectativas das respectivas massas associativas, no contexto de um negócio que previam antecipadamente polémico…
Será Luís Filipe Vieira que mente?
Será José Eduardo Simões que, pressionado a explicar-se, distorce a realidade dos factos? Confesso que desconheço…
Sei, no entanto, que nenhum deles esclarece devidamente o negócio e que a intervenção do presidente da Briosa, hoje na SIC Notícias, apenas serviu, do meu ponto de vista, para baralhar…e dar de novo…
Como sou da Académica, ACREDITO, contudo, nas declarações do meu presidente!
O drama é que sei que os Benfiquistas farão o mesmo, ou seja acreditarão no seu…
Oxalá, como creio, seja eu a ter razão, a bem dos interesses da nossa Briosa e da sua sobrevivência futura…