"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

O NADA DEPOIS DO NADA

O Polvo que ao meio-dia de dez de Dezembro de dois mil e dois, incrustado de punhos cerrados, de rostos distorcidos, de bocas contraídas, invadiu a praça da AAC-OAF; estendidos os tentáculos na Câmara Municipal, obstruindo-a, submergindo-a com a implacabilidade da lava que no seu transbordar devora todos os obstáculos, atordoando-a.
No momento, os sócios adormeceram, agora na escuridão, como se nada estivesse a acontecer.
Numa palavra o Poder do polvo vencia uma vez mais, novamente, intacto, diferente, negro debruado a branco aqui, além vermelho ou verde ou roxo, enquanto os sócios aceitaram ou suportaram ou se conformaram; e os servos do Poder, antes de mais, como representantes do como-deve-ser, todos compungidos, com os seus coletes cinzentos, as suas camisas imaculadas, as suas unhas tratadas, a sua nauseante responsabilidade; depois os mentirosos, os demagogos, os aldrabões, atingindo o seu lugar às cotoveladas, não porque o Poder se recusasse a deixa-los passar ao lado, mas porque queriam abraçá-lo; depois aqueles aos quais já chamei Académicos da porra, sempre futuros sequazes dos abutres, dos assassinos que disparam tiros em nome da AAC-OAF, somando abusos aos abusos, infâmias às infâmias, eles próprios hoje poder.
Assim o Polvo cresceu na e para a AAC-OAF, expandindo-se aos sacões, a cada sacão uma vivenda, uma moradia – segundo o que se indicia na comunicação social – a cada sacão um milhar, outra dezena de milhar, outra centena de milhares de Euros. Às duas da tarde eram quinhentos mil, às três um milhão, às quatro um milhão e meio, às cinco já não tinham conto – segundo o propalado na comunicação social e igualmente indiciado nas contas da Instituição –.
Que coisa absurda este poder. Girou-se um interruptor, estabelece-se um contacto e… de repente explode num baque medonho, o portal da AAC-OAF cedendo à investida da Polícia Judiciária.
A cratera aperta-se num sorvedouro que arremessa a AAC-OAF para a escuridão na qual mal se distingue o brilho da sua história. Basta de mentiras, de quermesses organizadas, de amores temporários, de raivas e dores gritadas e pronto.
Para a extrusão deste Poder, só ele emoldurado por uma barba corvina, precisamente ele, que há meses ando tentar apanhar. Para lhe dizer que quem se resigna não vive: sobrevive. Para lhe perguntar e ouvir: Sabes disparar, tens pontaria? Não. Sabes fabricar uma bomba? Não. Estás preparado para morrer agarrado ao estandarte da AAC-OAF? Estou.
Estamos quase a chegar e juro-te que hás-de falar. Há, sim, hás-de falar. Porque te vou por em ponto de rebuçado. Não sabes o que dizem de mim? Ainda não percebeste quem sou? Toma esta. E esta. E esta. E esta. Mil garras te agarram. Mil laços da amada Briosa te inflamam o coração. Os aldrabões da AAC-OAF têm-te dado conversa e mais nada, mas… a buzina soou; cinco quilos de trotil, um quilo e meio de plástico, dois quilos de açúcar que tornam a combustão mais rápida são o que a Judiciária põe à tua disposição. Se quiseres vamos por mais uma colherzinha de açúcar para que tudo fique mais doce.
É assim que, percorrendo caminhos ora límpidos, ora baços de névoa, ora abertos à passagem, ora obstruído de silvas e liaras, as duas faces da vida sem as quais a vida não existiria, repisando pistas minhas conhecidas porque as segui ou quase desconhecidas porque delas soube através de episódios, parto à procura da fábula.
A costumada fábula do herói que se bate sozinho, corrido a pontapés, vilipendiado, incompreendido.
A costumada história do herói que recusa vergar-se às modas, seja qual for a roupagem, para poder pregar a utopia Briosa.
A costumada tragédia do indivíduo que não se conforma, que não se resigna e por isso morre assassinado por todos.
Mas nada acontece. O que fora que não funcionou então? A carga de trotil, do plástico, o tempo, o fio mal ligado? Mal escorvado o detonador? Ou teria sido o açúcar, a brincadeira do açúcar, estará-suficientemente-doce-vamos-por-mais – uma-colherzinha? Não sei.
Incrédulo. A pergunta e agora o que fazer?
O Presidente da ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA – ORGANISMO AUTONOMO DE FUTEBOL indiciado pelo Ministério Público!!!...!!!...!!!...
O NADA DEPOIS DO NADA???
Zi, Zi, Zi! Está vivo, está vivo, está vivo! O meu herói.