"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

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domingo, 16 de abril de 2006

«Pardalitos do Choupal», um blog que não se explica...




Nasceu ali, na mesa do fundo, no bar do pavilhão a que o saudoso presidente Jorge Anjinho deu o seu nome inesquecível.

Era dia 3 de Novembro do ano de 2005 e, por coincidência, a sua musa inspiradora, a Briosa, Associação Académica de Coimbra, fazia anos...

Cento e dezoito anos, mais precisamente...

Nessa mesa, o Mário Castro, indefectível adepto de muitos, muitos anos, falava com um jovem académico de geração completamente diferente, mas já com idêntico amor à causa negra.

Afinal de contas, uma conversa como tantas outras e uma situação algo comum na nossa «casa», porque a Briosa não tem idades, estatutos sociais, credos ou ideologias e ser-se da Académica é tão só ter a capacidade de ser solidário e fraterno.

O João Lemos logo achou piada à ideia e a visão, do lado exterior da janela, de um pardalito saltitando, por entre o fresco dessa tarde de Outono, fez o resto, definindo-lhe o nome, por apelo ao célebre epíteto dado à Briosa pelo saudoso jornalista Vítor Santos: Pardalitos do Choupal!... Pardalitos do Choupal, um novo blog dedicado à Académica que se pretendia participado, crítico, polémico se necessário, mas sempre actualizado, apaixonado e vibrante quanto às suas notícias e à opinião dos seus editores em relação ao quotidiano da Briosa.

Dois dias volvidos, o blog saía então para o mundo cibernético, com o Mário e o João à cabeça, mas igualmente já com a colaboração do «enigmático» «Negrume2», cuja identidade era então ainda desconhecida. Na semana seguinte aderiram à ideia mais dois editores, um não identificado e usando o não menos enigmático nickname de «Cartaginês», e outro bem conhecido de todos pelo seu percurso como técnico das camadas jovens e da equipa B da Briosa, que assinava em nome próprio, José Eduardo Viterbo. Cerca de um mês e meio depois, o blog voltava a alargar o seu espectro de editores, com a colaboração garantida de António Ferrão, José Eduardo Ferraz e Lucílio Carvalheiro, todos eles ex-dirigentes da AAC/OAF, os dois primeiros como vice-presidentes, respectivamente das Direcções de Mendes Silva e Campos Coroa e o último com a responsabilidade de Presidente de Conselho Fiscal, também no mandato de Campos Coroa.

João Francisco Campos, uma referência da claque «Mancha Negra» e ex-membro do Conselho Académico da Briosa, apareceu de seguida também como editor permanente do blog, sendo que Vítor Oliveira e Zé Nando, respectivamente ex-técnico e ex-atleta da equipa principal da Briosa em finais da década de 90, asseguraram mais tarde a qualidade de colaboradores pontuais do projecto. Recentemente, António Romão, um ex-junior da Briosa na década de 70, residente em Matosinhos e João Ruas, um académico residente na capital, tornaram-se ainda os mais novos Pardalitos, juntando-se assim ao grupo de editores de um blog onde eram já referências como comentadores.

Corria o mês de Dezembro quando o «Capa Negra», o «Negrume2» e o «Cartaginês» tornaram públicas as suas identidades, algo justificado pela seriedade que oprojecto assumira e pelo impacto que ia gradualmente causando junto do meio académico: João Lemos, estudante de Engenharia Informática da UC, Luís Santarino, ex-jogador e ex-técnico da equipa principal e da formação do Basquetebol da Académica e Fernando Pompeu, ex-chefe do departamento de futebol da AAC/OAF no mandato de Campos Coroa, deram então a cara pelo novo blog, no qual já participavam diariamente com os seus textos.

São pois estes os Pardalitos que vêm voando num choupal virtual, desde a data de fundação do blog, até ao dia de hoje, seguramente aquele que mais marca este espaço da Briosa na Internet. De facto, menos de seis meses após a sua primeira aparição pública, os Pardalitos do Choupal cumprem a impressionante marca de 100.000 visitas!

Algo só ao alcance de um espaço que faz da dinâmica a sua palavra de ordem e do apoio à Académica a sua divisa indiscutível, embora se não recuse nunca a lançar a polémica, a fomentar a diversidade e pluralidade de opiniões e questionar e a discutir – por vezes de forma acesa, desordenada e turbulenta até – a vida quotidiana da instituição a que se dedica. Goste-se ou não do formato do blog, dos seus princípios e das ideias que veicula, o certo é que os Pardalitos do Choupal, conseguiram, no curtíssimo espaço de cerca de 180 dias, tornar-se numa autêntica referência diária da Briosa, suscitando o interesse de dezenas de milhares de académicos, dos quais nos permitimos destacar – pelo especial carinho que por eles nutrimos – aqueles que estando longe de Coimbra, nele encontram a melhor forma de diariamente viver a Briosa. E essa, não podemos deixar de o dizer, é uma realidade que nos orgulha enquanto académicos.

Claro que há também quem não goste de nós, quem nos critique, quem recuse a nossa académica forma de estar. Mas mesmo esses não resistem à tentação de clicar com insistência o nosso endereço, porque sabem que nele encontram bem vivo o espírito da Briosa, numa saudável anarquia em que cada editor defende o que muito bem entende, sem constrangimentos, censuras, limites ou condicionalismos de qualquer espécie, que não sejam os das nossas próprias consciências. e do espírito livre que todos nos gabamos de possuir. Será, aliás, seguramente esse espírito, livre e académico, o nosso verdadeiro fio condutor...

E se por vezes somos polémicos, contundentes, mordazes, incómodos, esses não são mais do que os nossos próprios atributos, de que nunca abdicaremos, fiéis à máxima de que nada se faz sem oposição e de que bem pior do que esta seria a indiferença... Em suma, os Pardalitos do Choupal foram no início uma mera brincadeira Mas os ecos dos seus diários chilreados rapidamente os tornaram em algo demasiado sério para ser ignorado. Os 100.000 visitantes que hoje somam provam-no à saciedade, impondo-lhes a responsabilidade de continuar a voar nas mais variadas direcções...

De continuar a voar, na procura de uma capa negra da Universidade de Coimbra, do trinado de uma guitarra junto à Sé, do poema de um fado, de uma trova ou de uma balada... do Goes, do Zeca, do Adriano... De continuar a voar em busca de um emblema losangular que faz bater mais depressa o coração colectivo, de uma tarja ou um cântico «ultra» pela Briosa, de mais um jogo da AAC, de uma visão, um aroma, um odor, uma brisa que traga um pouco da «alma» da nosssa querida Coimbra, que tanto amamos, ao fascinante mundo da blogostera e ao infinito universo da navegação cibernética...

Em cada «pardalito», seja este um editor do blog, um comentador assíduo ou um mero visitante que amiúde nos clica para saber notícias, haverá pois uma súmula de todas estas características, uma espécie de idiossincrasia complexa. Dir-se-ia mesmo que, no espírito de cada «pardalito», há algo de muito semelhante à própria Académica, cuja ideia, nas felizes palavras do poeta Manuel Alegre, «não se explica…mas antes implica poesia e paixão». E é com essa forma de estar inexplicável, mas sempre e em todos os casos impregnada de paixão académica que deixamos a promessa para o futuro:

Continuar a «saltitar» alegremente, de modalidade em modalidade, de viagem em viagem, de jogo em jogo da nossa Briosa… Continuar a «chilrear», insistentemente, mas também séria e responsavelmente, de opinião em opinião, de crítica em crítica, de análise em análise, de texto em texto, sobre a nossa Académica…
Continuar a esvoaçar, livre e abertamente, de facto em facto, de notícia em notícia, de proposta em proposta sobre o desporto académico…

Continuar enfim numa incessante caminhada, numa contínua procura que tem o seu «quê» de utópica e irracional, mas que no fim de contas mais não é do que o sinuoso percurso e a persistente busca em que se traduzem todas as verdadeiras paixões.

No nosso caso, a procura e a paixão de e por uma Académica mais forte, mais coesa, mais unida, mais solidária, mais consciente da sua responsabilidade social, mais consentânea com a sua história, os seus pergaminhos e o seu ideário… Dito isto, fica um enorme abraço académico a quem nos visita, que é quem, no fim de contas, tornou tudo isto possível.

Um abraço que fica, na esperança de que continuem a voar connosco, por esse céu imenso, que constitui o nosso sonho a preto e branco! Por nós, cá estaremos! Sempre de asas bem abertas, para abraçar todos quantos se revêem na nossa peculiar instituição, a histórica e carismática Briosa, a grande e mítica Associação Académica de Coimbra.

Obrigado a todos.

Viva a Briosa!

Os editores dos «Pardalitos do Choupal»