"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 24 de abril de 2006

Síntese do Congresso


A Briosa tem futuro!

PREÂMBULO

Ao depositar nas mãos da Direcção da Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol a síntese das principais propostas apresentadas durante o período congressual, a Comissão Organizadora do Congresso dá por concluído um longo trabalho, iniciado em Novembro de 1994. Um trabalho que, diga-se desde já, nos deu imenso prazer e que foi efectuado com grande espírito académico e sem quaisquer outras pretensões que não as de reconduzir a Briosa ao lugar que lhe pertence no futebol e na sociedade portuguesa.

(…)

A Briosa passou a dispor de um conjunto de ideias que, devidamente levadas à prática, constituem a melhor garantia de que ela está em condições de concretizar os grandes objectivos do Congresso: reencontrar o caminho das vitórias; afirmar a Académica como o quarto clube nacional; preparar o futuro, assumindo o passado. Vejamos as principais:

PROPOSTAS


  1. Regulamentar o estatuto do atleta-estudante de alta competição. Há já uma proposta concreta de documento sobre esta matéria, cuja virtude, a nosso ver, é a de permitir a compatibilização dos dois grandes objectivos que nos norteiam: alcançar os melhores resultados desportivos, sem perder de vista a formação humana, cultural e intelectual de quantos vestem a camisola da Briosa.
  2. Celebrar protocolos com as instituições locais vocacionadas para o ensino e a formação profissional. No decurso do próprio Congresso, foi possível firmar um primeiro acordo do género, com o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA); mas existem já, também, propostas concretas apresentadas ao reitor da Universidade e ao presidente da Comissão Instaladora do Instituto Politécnico, cuja elaboração se insere na mesma linha de preocupações com o futuro dos atletas da Académica e com a criação de condições que torne cada vez mais atractiva a vinda para Coimbra de bons jogadores-estudantes.
  3. Considerar prioritário o investimento na formação de jogadores. É uma atitude que resulta, não apenas do que atrás se disse, mas também da necessidade de enfrentar realisticamente os preços proibitivos praticados no mercado de transferências, e que deve traduzir-se na criação de um centro de formação permanente, onde a vertente profissionalizante se alia à educativa.
  4. Entabular conversações com a Direcção-Geral da Associação Académica, tendo em vista a resolução de problemas como o da atribuição de uma sala para o organismo autónomo de futebol na sede da Rua Padre António Vieira. Estas conversações devem ser encaradas por nós na perspectiva do reforço da ligação da Briosa à sua casa-mãe e, por tabela, aos estudantes universitários.
  5. Negociar com o Governo, nomeadamente com os Ministérios da Educação e da Administração do Território, a construção de campos relvados, utilizáveis para treino da equipa sénior e para funcionamento dos escalões de formação. Há já projectos nesse sentido, quer para o Bolão, quer para terrenos anexos à Escola Superior Agrária, e sua concretização a curto prazo, com o prometido apoio da Câmara e do presidente da Comissão Instaladora do Politécnico, traduzir-se-ia na resolução de um dos maiores problemas estruturais da Académica e no reconhecimento do papel desta em prol do desporto e da juventude do país.
  6. (…). (1)
  7. Negociar com a Reitoria o pagamento da energia eléctrica consumida no Pavilhão. É uma medida que, para além de justa, face à cedência do Pavilhão às secções deportavas da AAC, e igualitária relativamente a outros organismos autónomos, traduziria o reconhecimento do papel da Briosa na divulgação do nome da Universidade.
  8. Lançar uma grande campanha de angariação de novos sócios e de regularização da situação dos já existentes. Para a coordenar, está sugerida a criação de um gabinete do sócio, devidamente informatizado, e ao qual se deixa, desde já, a ideia de simplificar o pagamento de quotas com recurso à transferência bancária e de fomentar o lançamento de núcleos de associados, com capacidade económica susceptível de garantir uma contribuição especial para a Académica.
  9. Apoiar as Casas e os núcleos da Académica já existentes e fomentar a sua criação, pelo menos, em todos os distritos do país. Parece dispensável explicar a importância destas estruturas, quer em termos de congregação de academistas, quer em termos de realização de iniciativas que divulguem o nome da Briosa, quer, mesmo, em termos financeiros.
  10. Reforçar o apoio às três claques existentes (“Cowboys”, “Fans” e “Mancha Negra”), que devem ser apresentadas ao país como um exemplo da maneira como a Académica entende o desporto. Parece igualmente dispensável explicar a importância desta medida — para a concretização da qual as teses apresentadas pelas claques universitárias constituem um magnífico contributo (2) —, quer ao nível da congregação da juventude no apoio às equipas da Académica, quer ao nível do empreendimento de iniciativas vocacionadas para o apoio aos atletas-estudantes, para a intervenção cultural e para a propaganda da Briosa entre os jovens (3).
  11. Recuperar a imprensa da Académica. O regresso da revista “Briosa”, com periodicidade mensal e com qualidade, deve ser prioritário; mas a edição quinzenal da folha “Bancada”, ainda que reformulada, e o voltarmos a ter um programa numa estação radiofónica de grande audiência, parecem-nos igualmente viáveis, numa época em que a comunicação social, por ter um papel cada vez mais importante, deve ser olhada com redobrada atenção.
  12. Registar a marca “Briosa” e renegociar o contrato para a publicidade no Estádio. Duas medidas, noutro plano tão importante no mundo de hoje como o publicitário, que, a nosso ver, podem reforçar substancialmente as receitas da Académica e contribuir para que esta desenvolva o seu próprio “marketing”.
  13. Reestruturar a organização e o funcionamento dos órgãos directivos. O presidente Paulo Cardoso (4 ) já apresentou uma proposta concreta nesse sentido e a verdade é que as perspectivas abertas pelo Congresso, de que a síntese aqui apresentada é um mero exemplo, parecem tornar essa tarefa inadiável, nem que a sua concretização obrigue a uma revisão estatutária.

NOTA FINAL


Como dissemos no início, o nosso trabalho conclui-se aqui. Mas, como academistas participantes na vida do seu clube, não podemos deixar de chamar a atenção para a necessidade de dar sequência ao Congresso, sob pena de se perder uma excelente oportunidade de relançar a Briosa.

(…)

Coimbra, 17 de Abril de 1995

A Comissão Organizadora do Congresso


PS: Retomamos aqui a sugestão de a Direcção, com base na recolha das comunicações escritas apresentadas ao Congresso — e, eventualmente, de alguns textos de opinião publicados na imprensa (5) —, elaborar um número especial da revista “Briosa”.

(1). Esta proposta respeitava às condições do “velho” Estádio Municipal de Coimbra. A construção do novo Estádio, torna-a ultrapassada e, portanto, a sua repressão considera-se desnecessária.

(2). Teses apresentadas ao Congresso pelos “Cowbys” e pelos “Fans”, claques entretanto desaparecidas. Esta última circunstância não retira, a meu ver, actualidade ao fundamental da proposta, já que a sua concretização é importante, quer as claques sejam três, 20 ou só uma, como actualmente. Ainda por cima, em matérias como esta (e não só, é verdade), nunca se sabe o que o futuro nos reserva.

(3). À época da realização do Congresso, eram aquelas três as claques ou grupos de apoio à Académica existentes.

(4). Paulo Cardoso era, na altura, o presidente da Direcção da AAC-OAF. Até por isso, a ele se deve, em última análise, a ideia da realização do Congresso, a cuja Comissão Organizadora, aliás, presidiu, sem jamais pôr em causa a independência e a autonomia do órgão. É bom que se recorde, em todo o caso, que a proposta da realização do Congresso partiu da Casa da Académica em Lisboa, então presidida pelo embaixador José Fernandes Fafe, que na sua concretização pôs particular empenho. Também data dessa altura, de resto, a elaboração do livro “A Académica”, coordenado pelo embaixador, e do poster com a mesma designação, que o pintor João Abel Manta, a solicitação de José Fernandes Fafe, ofereceu à Briosa.

5. A anteceder o Congresso, realizou-se na imprensa coimbrã (sobretudo nela, ainda que praticamente toda a comunicação social portuguesa tenha dado atenção ao assunto) um debate, nunca antes visto, sobre a Académica. Na abertura desse debate, é justo reconhecê-lo, desempenhou um papel fundamental o diário “As Beiras” e o seu editor de desporto, Mário Martins. “O Jornal de Notícias”, sobretudo por iniciativa do seu redactor Américo Mascarenhas, foi o jornal de âmbito nacional que mais relevância deu ao congresso