"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 19 de setembro de 2006

ENTÃO ATÉ À VISTA......

Então até à vista…. Até à vista. Nem sequer esperaste que atravessasse a rua para chegar ao passeio fronteiro. Arrancaste imediatamente.
Voltas amanhã? Para quê? Não sei. Olha, disse-me, para o saberes terias que me apanhar e para me apanhares terias que de me deixar fazer “ le trottoir” por uns tempos. Poderei estar a trabalhar para quem quer que seja: para o Kapa ou para o Ómega. Toda a gente sabe que uns fazem favores aos outros. Por vezes, para salvarem a face, mudam de pessoal, ou até de dirigentes, mas isso é como enfiar na mão uma luva nova igual à antiga.
E, sem mais, afastou-se dissipando em mim qualquer resíduo de dúvida. Cogitando, lembrei-me do dia em que me abraçaste, igual a ti própria, lasciva e de uma infidelidade perversa, mas assumida, atiraste: « Sim, querido amante, sim. Quando eu quero uma coisa obtenho-a. E quando quero duas, obtenho as duas. Sobre este ponto sempre fui categórica! CA-TE-GÓ-RI-CA! E sempre venci».
Remoendo saudades do teu peito imponente, do teu cabelo negro, eis que te colocas ao meu lado, ultrapassas, afrouxas, voltas a ultrapassar, voltas a afrouxar, e, finalmente, repetindo a manobra de sempre, pancada de frente e pancada de trás, investiste contra mim atirando-me para o passeio. Persegui-te para, pelo menos, registar a matrícula. Como de costume falsa. Não era a BRIOSA de peito imponente, de cabelo negro.
É por causa da matrícula falsa, sempre a matrícula falsa, que te vejo retesada ao volante, pálida, a persegui-los enquanto eles te perseguem, a atacá-los enquanto eles te atacam, numa sucessão de derrapagens, de acelerações, de desacelerações, de embates.
«Hum! A ideia de que alguém quer matar-te, efectivamente, não te abandona um segundo. Será isso que provoca os estados de confusão dos que te amam, te adoram? Será isso que te levou a comprar um produto com o número de registo 55-10/12, made in Julio´s Pantagrulis; cano curto, coronha maciça, carregado com cinco projécteis, cinco cartuchos metálicos com um pequeno furo do qual sai um gás que se evapora sem quase deixar vestígios; carregados de alucinogéneos, de substâncias narcóticas?
Em que instante te aperceberás do inútil ímpeto da sobrevivência, a chispa da estrela que, para se esquivar ao vórtice, se entrega ao sorvedouro? Em que instante pensarás tomar a rua deserta para alcançares a casa com o jardim das oliveiras, a casa dos veteranos, a tua única salvação?
Até à vista…. Elegante, atraente, peito impetuoso, cabelo negro---BRIOSA.