"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

sábado, 9 de dezembro de 2006

VAMOS A CONTAS


Como analisei e porque me decidi a reprovar as CONTAS, votando contra.

BALANÇO:
Pontos Fortes:
A) Investimentos Financeiros, cerca de 50.000 Euros no PROCAC (Arcos do Jardim).
B) Outras aplicações de tesouraria, 500.000 Euros.
C) Depósitos bancários, 556.000 Euros.
D) Resultado líquido do exercício, 43.000 Euros.

Parece razoável admitir-se que há um razoável fluxo de caixa, ou seja, não existem “problemas de tesouraria”.

Pontos Fracos:
1) Capital próprio: negativo.
2) Diminuição drástica de dívidas a terceiros – Médio e Longo Prazo.
3) Fornecedores – facturas em recepção e conferência …. Valor excessivamente elevado(651.000 Euros) em relação ao movimento da empresa.
4) Adiantamentos de clientes 2.660.000 Euros.
5) Dívidas de curto prazo: Estado e outros entes públicos 662.000 Euros.
6) Dívidas de curto prazo: outros credores 1.000.000 Euros.
7) Passivo: praticamente todo ele exigível a curto prazo 12.100.0000 Euros.

Até aqui, objectivamente, nada fundamentaria um voto contra. A situação é preocupante – com certeza. Mas opções de gestão são prorrogativas daqueles que foram eleitos.

Façamos, então, a leitura do Relatório de Gestão.
«…. já devidamente registados no Activo Incorpóreo da Instituição mas que ainda se aguarda por correspondente documento de facturação pela entidade cedente»., diz o texto. Ora, salvo melhor opinião, tal facto evidência pouco rigor nas contas apresentadas, porquanto: mesmo que baseados num contrato promessa não é um activo de propriedade plena.
Também diz o Relatório de Gestão «…. e contratos de parceria comercial e institucional (Dolce Vita, Finibanco, Repsol e Refrige) com efeitos benéficos para o futuro». Acontece, porém, que tais contratos estão em situação de precariedade por ainda não terem sido ratificados em Assembleia-Geral de sócios como estipula e tipifica o normativo estatutário. Ora, salvo melhor opinião, tal facto representa a muito pouca transparência dos actos de gestão perante os sócios.

Dito isto, já terei “matéria” suficiente que me possibilite uma opção de voto consciente?
Ainda não.

Assim sendo, para que me decida, o que me diz o Revisor Oficial de Contas?
«Embora em termos globais os valores recebidos coincidam com os valores contratados, a sua contabilização não coincide com os valores contratuais separadamente» e mais adiante «…inclui cláusulas que parece não terem sido devidamente executadas e outras que remetem para cláusulas inexistentes» para no documento Certificação Legal das Contas me dar conhecimento de actos e julgamentos que, para mim, foram determinantes a saber: «…procedimentos pouco rigorosos em uso no sector impede que possamos garantir que foram identificadas todas as transacções ocorridas» para, logo de seguida, «O Relatório de Gestão inclui julgamentos de valor sobre actos de gestão e as contas que podem afectar a objectividade que resulta dos números apresentados».

Porventura bem, porventura mal, VOTEI CONTRA e em consciência porque, tudo conjugado – a minha análise do balanço, as afirmações feitas no Relatório de Gestão e as constatações verificadas pelo ROC – levam-me a considerar que os documentos (CONTAS) apresentados são pouco rigorosos, pouco transparentes, nada credíveis.

Talvez por isso ou por causa disso, o Balanço apresentado não mereceu, como de costume, a chancela e rubrica do ROC. Este facto terá o significado que terá…e só o “tempo” poderá desvendar….