"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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domingo, 7 de janeiro de 2007

Objectivo Cumprido

Académica e Vitória de Setúbal encontraram-se hoje num ECC com um aspecto desolador. De facto, dois históricos do futebol português apenas "conseguirem" chamar cerca de 1735 espectadores para um jogo que decidia uma passagem para a próxima eliminatória da Taça, após um interregno de quase um mês de jogos em Portugal, prova uma vez mais que o futebol profissional está doente e sem cura aparente, aspecto que não parece preocupar quem o dirige, pois as medidas concretas para inverter esta tendência continuam sem aparecer.
De destacar também, a ausência da habitual informação aos espectadores presentes, da constituição das equipas, o que não se compreende, pois havia musica na instalação sonora. Pode parecer um pormenor irrelevante (talvez?) mas pode tal acto também ser entendido como uma falta de respeito para quem se desloca ao estádio, paga o seu bilhete e quer saber quem são os artistas a actuar no "palco" verde.
Mas vamos falar de bola.
A AAC/OAF apresentou-se a jogar com apenas três defesas (Litos, Danilo e Káká) que tinham à sua frente, Paulo Sérgio ao meio, Brum descaído para a direita e Alexandre para a esquerda. À frente destes posicionavam-se Filipe Teixeira, Dame e Lino, sendo o homem mais avançado o magiar Gyano. Não entrou bem a equipa de Coimbra, tendo nos primeiros vinte minutos passado por 3 situações de muito aperto, tendo numa delas até a equipa sadina enviado a bola ao poste da baliza de Pedro Roma. Após esse período a AAC/OAF começou a equilibrar o jogo e Alexandre primeiro e depois Filipe Teixeira, obrigaram Nelson a aplicar-se para evitar o primeiro golo da Briosa. Pode-se dizer que houve algum ascendente dos setubalenses na primeira parte, mas que não tiveram arte para converter em golos essa ligeirissima superioridade, numa Briosa que quando equilibrou o jogo o fez sobretudo pela acção de Filipe Teixeira, que jogou e fez jogar.
Na segunda parte, desde o apito do árbitro, foi evidente que a atitude dos jogadores de negro era diferente e vinham apostados em ganhar o jogo. E se a vontade era grande, depressa passaram à acção e Gyano por volta dos 12 minutos da segunda parte aproveitava um lance infeliz do Vitória, quando Nelson após agarrar a bola chocou violentamente com Veríssimo, caindo no chão os dois jogadores e a bola sobrando para um surpreendido Gyano que apenas teve que empurrar a bola para o fundo da baliza. Dez minutos depois, novo erro dos defesas do Vitória de Setúbal e novamente a bola a sobrar para Gyano que com muita calma, driblou Nelson e empurrou a bola para as redes vitorianas fazendo o segundo da Briosa e (praticamente) sentenciando o jogo. A partir deste lance o jogo deixou de ter algum interesse pois havia jogadores sadinos que já não acreditavam num resultado positivo. Apesar disso numa desatenção de toda a equipa da Briosa, num pontapé de canto, a equipa de Setúbal reduziu aos 89 minutos, mas demonstrava que já não tinha arte, engenho e forças para empatar a partida e assim natural e justamente a AAC/OAF ganhou o jogo e apurou-se para a próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Análise individual:
Pedro Roma (3) - Executou trabalho certinho, sem grandes erros apesar de no golo sadino ter ficado nos postes e num livre ocorrido na segunda parte nem se ter mexido, valendo à Briosa que a bola saiu fora.
Litos (2) - Sendo um jogador lento, foi algumas vezes ultrapassado em velocidade. Levou (nos descontos) um amarelo escusado pois uma falta por trás junto à linha de meio campo numa jogada inofensiva, o que não é desculpável.
Danilo (2) - Onde estava no golo do Setúbal? Com menos erros que os colegas do sector, mas mesmo assim longe de uma boa exibição.
Káká (2) - Tal como Litos também teve algumas dificuldades quando o adversário lhe aparecia pela frente em velocidade.
Paulo Sérgio (3) - Sem fazer um jogo de grande exuberância procurou sempre estar bem posicionado, nunca se furtando à luta.
Roberto Brum (2) - Apesar de uma actuação positiva a nota reflecte (talvez injustamente) o facto de que sendo Brum um jogador acima da média, as suas prestações devem sempre reflectir uma mais valia para a equipa, o que hoje (infelizmente) não foi o caso.
Alexandre (3) - Lutou de forma abnegada, procurando cumprir, o que conseguiu.
Filipe Teixeira (4) - O melhor da Briosa. Jogou e "obrigou" também os companheiros a jogarem. Se não tem sido um fora de jogo mal assinalado no final do jogo, quando surgiu isolado frente a Nelson, talvez tivesse coroado com um golo uma excelente exibição.
Dame (4) - É um excelente jogador, mas às vezes desaparece por momentos do jogo, algo que foi muito evidente na primeira parte. Se tiver quem o aconselhe e não o engane ou explore, este jogador tem todas as condições para fazer uma brilhante carreira como futebolista profissional.
Lino (3) - Começou por ser o jogador que empurrava a equipa para a frente, no melhor período do Setubal (primeiros vinte minutos de jogo), mas depois foi perdendo protagonismo. Exibição positiva ao longo de todo o encontro.
Gyano (3) - Apesar dos dois golos, que no fundo é o que exige a um ponta de lança, a sua exibição não deslumbrou, apesar de revelar-se um jogador que luta sempre e dá trabalho aos defesas adversários.
Miguel Pedro (1) - Pouco mais que um quarto de hora (contando com os descontos) em campo.
Victor Vinha (-) - Para queimar tempo e permitir a ovação da massa associativa a Dame. Não se compreende é que tenha entrado antes da execução do pontapé de canto, pois tal acto terá desconcentrado a equipa o que permitiu o golo do Setúbal.
Manuel Machado (3) - Saiu-se bem com os três centrais, mas ter-se-á apercebido que esta táctica não é para ser usada sempre, pois os espaços que aparecem atrás são enormes e os defesas que cobrem as alas não são rápidos. Com é que permitiu que a substituição de Dame ocorresse antes da marcação do pontapé de canto? Não é dos "livros" que nessa altura quem defende não procede a substituições de modo a que os seus jogadores não percam a concentração?
Jorge Sousa (3) - Actuação positiva, com pequenos erros. temia-se uma arbitragem prejudicial para a malta, mas tal não aconteceu.