TALVEZ
A hipótese de os sócios e adeptos da Académica preferirem o modelo turbulento de utilização dos Blogs, ditos académicos, como meio de diálogo aporético é um dos meus receios. Não que isso me decepcione, até porque entendo, como fazendo parte da natureza humana, poder-se aspirar a participar num local mais intimista: o fascínio pela sensação da explosão emocional individual. O léxico utilizado na maioria dos comentários é por demais evidente.
É causa o clima febril, mesmo alucinante, que, de momento, se vive, neste e noutros Blogs no que se refere a “notícias” de saídas, entradas, rescisões, contratações de atletas. Ora, neste panorama de muitos equívocos (noticias?) que sustentam o número de visitas a estes espaços – luta pelas audiências?! – Detectam-se reservas e incompreensões sobre toda esta teatralidade; de modo que julgo impor-se por nossa parte, «Pardalitos do Choupal», uma atitude prudente, de reserva, de contenção. Não pode, pois, ser encarada esta catadupa “informativa” (?) – putativa situação contratual dos atletas – algo que nos aporte admiração ou respeito, porquanto tudo o que se houve e lê, nesta fase, são “dados” preparados, conduzidos, tendo por pano de fundo e tomam partido, consoante os públicos alvo (clubes e Instituições) e, fora disso, tão-só especulações: ou não são?
E a pergunta que importa fazer penso ser esta: o que é mais importante para o Blog? manter esta linha de diálogo aporético? Talvez. Até porque parece haver uma velha e desgraçada ideia, e que é esta: a ideia dos malogros, das infelicidades, será sempre dos outros e lá estarão, a seguir, os comentadores a relembrá-lo de forma aporética, como sempre.
Quero com isto significar que os «Pardalitos do Choupal» existem e têm de existir pela projecção e justificação da sua identidade separada e por força da vontade de debate que englobe estes ideais: levantamento da consciência e da vontade Académica.
Esta em causa esta identidade? Talvez. Mas não podemos, nem devemos, julgo eu, duvidar do nosso espírito, cultura, inteligência, e evitarmos mais um Blog entre outros; para os outros a sua característica generalista, respeitosa e útil, com certeza; para nós, tentar sermos um Blog a que se possa dizer que é tido «como de referência».
Poderemos vir a ser criticados, glosados, depreciados? Talvez; mas é meu convencimento que só assim serviremos como fenómeno de combate à apatia generalizada, à indiferença, à descrença, de um largo sector de sócios, quanto ao futuro da Académica como Instituição a que a “cultura” de hábitos de aplicação cosmética circunstancial não pode suplantar.
É causa o clima febril, mesmo alucinante, que, de momento, se vive, neste e noutros Blogs no que se refere a “notícias” de saídas, entradas, rescisões, contratações de atletas. Ora, neste panorama de muitos equívocos (noticias?) que sustentam o número de visitas a estes espaços – luta pelas audiências?! – Detectam-se reservas e incompreensões sobre toda esta teatralidade; de modo que julgo impor-se por nossa parte, «Pardalitos do Choupal», uma atitude prudente, de reserva, de contenção. Não pode, pois, ser encarada esta catadupa “informativa” (?) – putativa situação contratual dos atletas – algo que nos aporte admiração ou respeito, porquanto tudo o que se houve e lê, nesta fase, são “dados” preparados, conduzidos, tendo por pano de fundo e tomam partido, consoante os públicos alvo (clubes e Instituições) e, fora disso, tão-só especulações: ou não são?
E a pergunta que importa fazer penso ser esta: o que é mais importante para o Blog? manter esta linha de diálogo aporético? Talvez. Até porque parece haver uma velha e desgraçada ideia, e que é esta: a ideia dos malogros, das infelicidades, será sempre dos outros e lá estarão, a seguir, os comentadores a relembrá-lo de forma aporética, como sempre.
Quero com isto significar que os «Pardalitos do Choupal» existem e têm de existir pela projecção e justificação da sua identidade separada e por força da vontade de debate que englobe estes ideais: levantamento da consciência e da vontade Académica.
Esta em causa esta identidade? Talvez. Mas não podemos, nem devemos, julgo eu, duvidar do nosso espírito, cultura, inteligência, e evitarmos mais um Blog entre outros; para os outros a sua característica generalista, respeitosa e útil, com certeza; para nós, tentar sermos um Blog a que se possa dizer que é tido «como de referência».
Poderemos vir a ser criticados, glosados, depreciados? Talvez; mas é meu convencimento que só assim serviremos como fenómeno de combate à apatia generalizada, à indiferença, à descrença, de um largo sector de sócios, quanto ao futuro da Académica como Instituição a que a “cultura” de hábitos de aplicação cosmética circunstancial não pode suplantar.
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