"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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Pardalitos a voar no Choupal
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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Com a devida vénia ao Diário de Coimbra a seguir se trancreve um texto publicado em 21 último.
V. GUIMARÃES, UMA SARDINHADA E…O ESCOL DA ACADÉMICA?

Estão os sócios da Académica perante um quadro que se pretende novo, e não é, e para o acreditarmos bastará ter presente quantas modificações profundas a AAC-OAF sofreu apenas nos últimos 15 anos. É um quadro em que se repetem os seus traços cíclicos: equilíbrio – Campos Coroa –, ruptura – Campos Coroa, busca de novo equilíbrio – José Eduardo Simões –, nova ruptura – José Eduardo Simões.
E que comportamento tem com efeito sido o das elites Académicas no decurso destes ciclos? Antes de se tentar dar uma resposta convirá talvez circunscrever o tema e defini-lo. E a primeira pergunta que ocorre parece ser esta: para o propósito de agora, o que é a elite da Académica? Esta, na verdade, tem o poder aristocrata: a herança de família – o Núcleo de Veteranos; ou a propriedade e surge o poder económico – difuso; ou a política e esta supõe a conjuntura de momento – PS ou PSD –; ou as profissões liberais. E é dentro destes quadros que teremos de observar se têm estado à altura das suas responsabilidades perante a AAC-OAF.
Como se têm comportado as elites Académicas? Sabemos como se têm definido no passado histórico da Académica. Devemos extrair daí algumas lições? Decerto. Haverão de surgir eleições.
E aqui temos um fenómeno cíclico na crónica eleitoral da AAC-OAF. Em cada eleição de novo encontraremos uma consciência associativa obnubilada e uma elite Académica a tomar posição dominante e determinante. E porque é isso possível? Sem embargo das eminentes qualidades pessoais de muitos candidatos quando chegados ao local ajustado – eleições – da experiência acumulada, dos conhecimentos adquiridos, é feita tábua rasa, sem cuidar do prejuízo para a Académica: chegam – não estiveram; não tendo estado – não viram; como não estiveram e não viram – não souberam …
É nesta moldura das elites que procuro dar-lhe outro sentido prático porque é nela que está a seiva, o sangue vivificado da própria AAC-OAF. E porque serão sempre elas que constituirão o elemento motor da Briosa, a três perguntas simples terão que responder: o que esperam encontrar? Que valores novos ou aparentemente novos, se lhes vão deparar? Por onde orientar-se? A que novas realidades terão de se afeiçoar?
Em suma: O contencioso com o V. de Guimarães tem um preço. A Académica honrou a verdade desportiva, o que foi reconhecido por todas as Instâncias Judiciais. A Académica deve todo o respeito, consideração, e, obrigatoriamente, honrar todos os juristas e testemunhas arroladas que, graciosamente e a custos próprios (deslocações e perdas profissionais), estiveram nas 21 sessões processuais.
Pois bem. Dizia que o contencioso tem um preço. É verdade: o da DIGNIDADE.
Constata-se que a DIGNIDADE da Académica foi a leilão e oferecida pela melhor oferta: uma sardinhada – preço oferecido, preço aceite!!!
Não, não e não. Grito. Clamo, reclamo: Onde está o escol da Académica? É já muito remoto o seu papel histórico?

Lucílio Carvalheiro
Ex-Presidente do Conselho Fiscal da AAC-OAF