Assembleia Geral

Decorreu esta noite, em sessão ordinária a Assembleia Geral do Organismo Autónomo de Futebol da Académica.

Estiveram presentes cerca de seis a sete dezenas de associados, com as quotas em dia.

Constava da Ordem de Trabalhos:

1. Apreciação e votação do Relatório e Contas da época desportiva 2006/2007, bem como dos pareceres e relatórios do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas referentes ao mesmo exercício.
2. Apreciação e votação do Orçamento relativo à época desportiva 2007/2008.
3. Academia Briosa XXI – conclusão e inauguração.
4. Informações.

Ainda antes da Ordem de Trabalhos, Lucílio Carvalheiro, Ex-Presidente do C.Fiscal questionou a Direcção sobre os Estatutos, que segundo sabia já há muito teriam sido entregues pelo Dr.Cassiano.
De seguida foi apreciado e votado o relatório e contas da época desportiva 2006/2007. Os associados ficaram a saber que o passivo é de cerca de 10,8 milhões de euros. Posto a votação este foi aprovado.
Seguiu-se a intervenção de alguns associados, com destaque para Fernando Pompeu que estranhou que em primeiro lugar a direcção não tenha justificado o atraso de 5 meses na apresentação do orçamento. Mostrou-se também bastante incomodado por ver todos os dias ser chamado ao Complexo Dr. Francisco Soares, Academia Briosa XXI. Reis Torgal mostrou-se também contra esta designação.
Seguiu-se a intervenção de Campos Coroa, que justificou o porquê de ir votar contra o Orçamento. Afirmou o Ex-Presidente da Académica que todos os anos eram apresentados orçamentos, nunca estes vindo a ser cumpridos. Falou ainda do aumento para quase o dobro no passivo.
Também, Lucílio Carvalheiro voltou a insistir nos Estatutos, perguntando a José Eduardo Simões se este estava a adiar a apresentação destes para poder adiar as eleições de Abril.Referiu ainda que no seu tempo de Presidente do Conselho Fiscal, não havia acordos verbais. Este associado lembrou também a falta em bloco do C.Fiscal a uma anterior AG, sem que até hoje houvesse uma justificação.
Passou-se de seguida à apreciação e votação do orçamento relativo à época desportiva em curso. O orçamento será de cerca 5,4 milhões de euros. Depois de algumas considerações do Sr.Presidente da Direcção, foi posto a votação e aprovado por maioria dos sócios com 12 votos contra e 7 abstenções.
Passou-se de seguida ao ponto 3, ficando os associados presentes a saber que a inauguração do Complexo, será por volta do dia 15 ou 16 de Dezembro, estando dependente do Sr.Secretário de Estado.
Por fim foram prestadas algumas informações aos associados. Manuel Machado auferiu vencimento até assinar pelo Braga, o mesmo acontecendo com os 2 uruguaios que rescindiram com a Académica e só receberam até esse dia.
Em relação aos estatutos, José Eduardo Simões referiu que estes haviam sido, apenas entregues há 3 meses e que iriam ser colocados a discussão. Para isso, iriam também ser colocados no site oficial onde poderão ser consultados
Por fim o Presidente da Direcção, leu uma carta de Álvaro Amaro em que este solicitava que lhe contassem o tempo de filiação, pagando as quotas que tinha em atraso.
Foi no entanto argumentado, que as condições não se haviam alterado , que houve um tempo para os associados regularizarem a sua situação com a Académica.
Sendo assim Álvaro Amaro perde a sua antiguidade, inviabilizando uma possível candidatura em Abril próximo.
Não terminaria a AG sem que o associado A.Ferrão bastante crítico fizesse a sua intervenção. Mais uma vez a gestão de José Eduardo Simões, foi bastante criticada por este associado.

A Assembleia Geral da Académica ficou marcada pelo minuto de silencio em memória de Fausto Correia, antigo presidente do clube de Coimbra, falecido em Outubro.