"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

UMA AAC-OAF, UMA SIGNIFICAÇÃO

COM A DEVIDA VÉNIA AO «DIARIO DE COIMBRA» REPRODUZ-SE UM ARTIGO PUBLICADO EM 1 ÚLTIMO.
Nada existiu na Académica, na segunda metade da década de 70 do século passado, que não possa e que não tenha sido usado incorrectamente. Mesmo a relação amor-ódio: nessa época pôde transformar-se em instrumento de assassínio – exclusão da academia –, e o pacifismo pôde-se transformar numa das armas de uma guerra ofensiva – a criação do CAC –.
Penso que esta ênfase é de primordial importância, pois hoje em dia ouvimos muitas vozes, normalmente em conexão com a Universidade de Coimbra, que os sócios da AAC-OAF se tornaram menos elitistas (sentido cultural-estudantes-), uma vez que reconhecem, agora, os mistérios do passado. Creio, porém, que seguem uma pista totalmente errada. A verdade é que não pode existir uma Académica-OAF sem a Academia, sem a Universidade de Coimbra que é a sua, única e exclusiva, razão de ser.
De facto, foi o Eng. Jorge Anjinho, na procura da verdade e com a maior das humildades, que conseguiu devolver a nossa verdadeira identidade fazendo-nos regressar ao campo Academia. E parece-me ser justamente este facto da individualidade única – Academia –, que torna importantes as relações humanas que a diáspora comprova.
Será, pois, a singularidade da AAC-OAF que os poetas cantam: uma Académica-paisagem, uma Académica-pôr-do-sol, uma Académica-expressão de um rosto, propriedade de todos e de cada um, estendendo as suas actividades ao campo da mística: a Mística Académica.
Mas, desde os tempos de Platão, tem sido característica de todo o misticismo transformar esse sentimento de irracionalidade do indivíduo e da sua relação única, para um campo diferente, para o domínio da realidade.
Neste sentido, encontramo-nos, actualmente, perante um novo problema: qual o caminho correcto a percorrer? Pois bem. Em contraposição à irresponsabilidade intelectual de um misticismo que se refugia nos sonhos e de uma filosofia empresarial que se refugia na verbosidade, o tempo moderno impõe ao nosso intelecto a disciplina das comprovações práticas.
Nesta perspectiva, a escolha do caminho a percorrer, na caminhada do futuro, será, assim o creio, a aceitação pacifica da razão significativa da AAC-OAF, repito, única e exclusiva, pelas quais se une, transversalmente, a toda a sociedade desportiva; e esta escolha é ao mesmo tempo uma escolha entre uma atitude que reconhece a unidade Academia (estudantes) e, em simultâneo, uma atitude que divide os homens em enfermidades clubistas que não devem ser levadas muito a sério, pois têm um carácter mais epidérmico. Dito de outra forma: podemos, individualmente, aceitar ou recusar, mas não podemos discutir que sendo-se da Académica também se seja adepto de um qualquer clube vulgar, ou vice-versa, porquanto é indubitável que a AAC-OAF como associação de cariz estudantil é um elemento original no sistema clubista-profissional que não pode ser reportado à paixão clubista exclusiva, nem ao racionalismo profissional absoluto, nem ao misticismo fervoroso, nem a nenhuma outra fonte predefinida.
Em boa verdade, os 120 anos da Academia comprovam que sempre conseguiu ultrapassar o discurso relativista de cada-dia. E se há alguma coisa que deve ser entendida como uma significação histórica, a Académica é-o.
Concluindo. Atendendo à actual descaracterização da AAC-OAF, a escolha do caminho a percorrer continuará a ser, como antes, a procura da sua “universalidade humana”; a caracterização de um espaço onde se alia a formação cultural (saber académico) à formação cívica mais exotérica, mas ambas concorrendo, inequivocamente, na formação ética e moral do Homem. Num só dizer: A Académica – OAF na sua significação.


Lucílio Carvalheiro

Ex-Presidente do Conselho Fiscal da AAC-OAF