REVISÃO ESTATUTÁRIA

Uma comissão adrede nomeada elaborou o que se diz serem os «novos estatutos».
É por demais evidente que o texto foi apresentado à lufa-lufa: a redacção de alguns artigos muito mal cuidada, o que me leva a supor que bastam …..Pretextos.
Além disso a Assembleia-Geral tem poderes para rever os actuais estatutos e não para fazer novos. Julgo que o facto nos obriga a manter o documento constitutivo da AAC-OAF salvo as alterações que, aqui e ali, o Código das Sociedades Comerciais (CSC) refere.
Por isso e ainda por outras razões longas de expor, me parece que será preferível, ainda que para emendas secundárias, na maior parte, no trabalho da Assembleia-Geral se verá a possibilidade e a vantagem de só se contemplarem as alterações de cariz técnico – actualizá-los aos normativos legais em vigor.
É que magra é a proposta de revisão global estatutária. Quatro ou cinco artigos a alterar onde se não vê bem onde se quer chegar, pois não correspondem a qualquer dado de experiência vivida na AAC-OAF, a qualquer necessidade ou conveniência orgânica ou funcional.
Seja como for a proposta da revisão estatutária está redigida, de modo que a Assembleia-Geral pode tomar a atitude que quiser. Isto é, porém, inteiramente independente do que entendo acerca do problema.
Acontece, pois, que o articulado que se pretende seja modificado me causa uma certa perplexidade pois afligem-me situações confusas.
Estamos de facto num mundo Académico a viver uma grave crise de pensamento associativo. Pergunto a mim mesmo se isso não será uma razão de mais para afirmarmos e continuar a afirmar o que pensamos e o que, a meu ver, corresponde ao interesse da BRIOSA: mesmo que seja contra ventos e marés.