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Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Diário de Coimbra: Estudantes contestam Queima


Com a Queima das Fitas “à porta”, os núcleos de estudantes de Medicina, Farmácia e Direito contestam as alterações introduzidas pelo Conselho de Veteranos. «Somos o rosto da discórdia por uma Queima das Fitas que não queremos, nem podemos deixar que seja desvirtuada», assumem

“Por todos os estudantes da Universidade de Coimbra [UC] - Apelo à tradição”. É este o mote para o mega convívio organizado pelos núcleos de estudantes (NE) de Medicina, Direito e Farmácia da Associação Académica de Coimbra (AAC). Marcada para amanhã, no parque de estacionamento da Faculdade de Medicina, a iniciativa coincide com a noite da serenata e pretende «mostrar a união da Academia», assim como fazer um «apelo à tradição».
Segundo o comunicado, por não poderem «ficar indiferentes», os três núcleos apelam «aos estudantes da UC para que se unam na defesa de uma tradição única e marcante que, decisivamente, não queremos ver morrer». «Somos o rosto da discórdia por uma Queima das Fitas que não queremos, nem podemos deixar que seja desvirtuada», lê-se na nota. «Agarra a tradição!», «mostra o que sentes!» e «pela tradição, sempre!» são frases chave de uma «forte contestação» às alterações introduzidas pelo Conselho de Veteranos (CV).
As críticas não são dirigidas à Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) 2008. «Não tem qualquer responsabilidade nesta calendarização, sendo esta da inteira responsabilidade do CV da Universidade de Coimbra», referem os autores do comunicado, antes de destacarem que «a COFQ 2008 apenas põe em prática a calendarização dada pelo CV».
Desenvolvida inicialmente pelo NE de Medicina da AAC, a campanha de sensibilização às alterações do Código da Praxe, à qual se juntou, mais tarde, os núcleos de Direito e Farmácia, apresenta «as razões da forte contestação que os estudantes na sua generalidade têm levado a cabo na UC». «Relatar factos que julgamos gravemente lesivos para o percurso tradicional académico dos estudantes da Academia de Coimbra, indo contra tudo o que de profundo se sente ao vestir e viver a nossa capa e batina», foi um dos objectivos.
Com 90% de adesão nos abaixo assinados referentes à situação mencionada, os mentores da campanha, «enquanto legítimos representantes dos estudantes», dizem que não podiam «ficar indiferentes a tal onda de protesto». Por isso, abordaram o CV da UC, responsável pela calendarização e definição das actividades tradicionais e praxísticas da Queima das Fitas, na pessoa do dux veteranorum, «transmitindo o descontentamento dos estudantes, no sentido de corrigir, atempadamente, algumas situações».

Reestruturação do código
vai de encontro a Bolonha

«O CV não foi sensível a nenhum dos pontos apresentados, tendo-se recusado a efectuar qualquer alteração ao plano já delineado, dizendo mesmo que não concordava com a opinião dos estudantes da Academia, que ele próprio representa e respeita», acrescenta o comunicado assinado pelos presidentes dos NE de Medicina, Farmácia e Direito. «Obviamente, a tradição, que nos faz sentir estudantes da UC está a ser completamente desvirtuada», finaliza o documento, que também informa que «nenhum veterano de Medicina foi consultado aquando destas alterações».
O Diário de Coimbra tentou obter uma reacção de João Luís Jesus, dux veteranorum, mas o contacto telefónico não foi possível concretizar. Ainda assim, um comunicado de imprensa, assinado por João Luís Jesus, datado de Setembro de 2007 e disponível no site da AAC no espaço do CV, referente à apresentação do novo Código da Praxe, divulga que, «mais que uma revisão, o conselho apresentou uma reestruturação do código que vai de encontro ao Processo de Bolonha».
O documento alude, também, ao facto do dux veteranorum ter reunido «à sua volta um conjunto de pessoas que se destacaram pela sua passagem na vida académica coimbrã, o conselho permanente e alguns estudantes» para trabalhar neste processo, tendo ficado assente, desde logo, três pressupostos a seguir: «Evoluir as normas sem desvirtuar a essência das tradições; a não utilização de títulos de outras universidades para preservar a unicidade e identidade da praxe da UC e recuperar o mais possível tradições e termos esquecidos da Academia de Coimbra».

“Graves mudanças no calendário”
Das «fortes alterações ao Código da Praxe da Academia Coimbrã», levadas a efeito «em Julho de 2007» pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra (UC), os núcleos de estudantes de Medicina, Direito e Farmácia insurgem-se, também, contra «as graves mudanças no calendário da Queima das Fitas», informando que «todo este processo de mudança fez com que inúmeros colegas manifestassem, ao longo dos meses, a sua profunda discórdia para com as situações criadas».
No documento enviado à nossa redacção, os contestatários destacam três situações. A primeira diz respeito à alteração cronológica dos eventos tradicionais, passando da sequência bênção das pastas, garraiada, cortejo dos quartanistas (quintanistas em Medicina) para a sequência inversa. «Uma modificação sem sentido e contraditória. A cartola e bengala são insígnias que se colocam ao retirar as fitas. Por exemplo, os cartolados, que vão no cortejo, no domingo da Queima das Fitas, abanam as fitas na garraiada, depois do cortejo, depois de já serem cartolados!», lamentam.

A noite da serenata monumental na primeira noite do parque também merece reparos. «Esta situação vai contra a tradição, já que a serenata sempre foi à quinta-feira, inaugurando a Queima das Fitas para os estudantes da Academia de Coimbra, sendo que apenas para eles faz sentido uma serenata monumental», divulga o comunicado, onde se pode ler: «Sendo esta a uma sexta-feira, deixa de ser apenas dirigida aos estudantes da Academia, perdendo a sua característica de fazer parte da vida única do estudante da UC».
«Além disto, a serenata na sexta-feira inviabiliza a realização dos tradicionais convívios organizados pelos núcleos de estudantes (Medicina, Direito e Farmácia), que têm marcado tantas gerações de estudantes, nos últimos anos, como símbolos das suas vivências únicas», completa a nota, antes de se debruçar sobre as «várias alterações ao Código da Praxe, nomeadamente em relação à hierarquia da praxe, que não tiveram em conta as especificidades dos diferentes cursos, nomeadamente Medicina e Farmácia, no âmbito do Processo de Bolonha».
«Não tem em conta que estes cursos se denominam, com o Processo de Bolonha, por mestrados integrados, sendo que apenas se pode ser médico ou farmacêutico com os dois ciclos (que existem apenas por mera superficialidade, sendo o curso, na realidade, um contínuum)», divulga o comunicado, que não termina sem sublinhar que «a praxe está elaborada apenas para quem faz o primeiro ciclo, não tendo em conta que, nos outros anos, os estudantes fazem parte da Academia como integrados numa licenciatura de seis anos». «Então, agora, os estudantes de Medicina e Farmácia vão no carro no terceiro ano e não no quinto? E o que lhes acontece depois? Colocam cartola durante três anos porque são finalistas a partir do terceiro ano?», questionam.