Maus rumos

Há dias alertava-vos neste espaço, para a indigente angariação de sócios que a Académica havia feito no espaço de um ano. Foram 400.

Sabendo isto, seria natural que quem tem responsabilidades nesta altura na Académica, tentasse de algum modo inverter esta tendência.

Mas como? Oferecendo aos sócios mais regalias.

Ora desde há muito que o ser-se sócio é mero verbo de encher. Só os mais ortodoxos é que, ano após ano, década após década, se mantêm no activo. Muitos e bons Académicos foram aos poucos desistindo. Porquê?

Vamos a factos.

As Assembleias Gerais são cada vez mais raras e menos importantes. Não vou aqui pela milésima vez referir que não houve nenhuma Assembleia para aprovação do orçamento para a Época que agora começa.Os sócios sentem-se postos de parte no que é importante da vida da Instituição.

O sócio hoje em dia com as quotas pagas, não tem direito a ver a Briosa. Até em amigáveis de categoria medíocre pagam bilhete. Resultado? Ontem estiveram cerca de 300 pessoas a ver o primeiro jogo no Cidade de Coimbra.
O que ganhou a Académica ao cobrar 5 euros aos sócios? Mistérios.

Não é pois com esta politica, que passaremos a ter mais sócios. Não é com esta politica que teremos mais assistências no Cidade de Coimbra.

Há anos que aqui se apontam caminhos. Há que aceitar as criticas e arrepiar caminhos. Isto claro antes que seja tarde.