in Diário de Coimbra:Uma reaproximação nos últimos dias permitiu que as duas partes chegassem a consenso.

A “greve”da Mancha Negra (MN) terá chegado ao fim, ontem à noite. Numa reunião mais concorrida do que algumas assembleias-gerais do clube, os sócios da claque votaram favoravelmente um novo protocolo com a Direcção da Briosa que surgiu durante terça-feira, depois de uma aproximação das duas partes. Uma reconciliação que apareceu também por iniciativa de um elemento da falange de apoio (Roger Sousa), até porque os associados não gostaram do «aspecto desolador» das bancadas no encontro entre Académica e Vitória de Setúbal, embora como referiu João Paulo Fernandes não haja arrependimentos quanto à posição tomada.
No novo protocolo, que deverá ser assinado nos próximos dias, fica acordado que o bilhete de época para os associados da claque custa 10 euros – «quatro vezes mais caro do que anterior», conforme esclarece Roger Sousa -, que durante a reunião reconheceu que esta era “uma boa solução”, mas “não a ideal”.
Outra das situações muito debatidas esteve relacionada com a imagem que a Mancha Negra passou para o exterior. Sobre esse ponto, os dirigentes da claque frisaram que o problema “nunca foi uma questão monetária”, deixando ainda claro que nada os move contra o elenco directivo liderado por José Eduardo Simões, embora pretendam sempre ter um papel interventivo como aconteceu ao longo dos últimos 23 anos. «Preocupa-nos muito a nossa imagem porque ela está associada à Académica. E não queremos beliscar a instituição», esclareceu Roger Sousa.
Criar Casa da Académica
A legalização da claque – motivada por uma lei de 2004 – foi outro dos pontos “quentes” da sessão. Porém, a MN já terá encontrado uma fórmula para contornar essa situação: criar uma Casa da Académica para jovens associados, cumprindo todos os necessários requisitos, entre os quais levar a questão a uma próxima Assembleia-Geral, que não será, por certo, a prevista para amanhã à noite.
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