TBZ acusa clube de esconder dinheiro dos bilhetes

Em seguimento da noticia por nós ontem, em primeira mão , divulgada a TBZ acusa a Direcção da Académica de ter retirado indevidamente dos cofres das bilheteiras do Estádio Cidade de Coimbra mais de 65 mil euros da receita do jogo com o Benfica.

Estando um contrato em vigor, a TBZ, afirma que este dinheiro lhe pertence visto que faz a gestão dos bilhetes de todos os jogos dos estudantes.

Em comunicado emitido a Tbz acusa Luís Godinho, vice-presidente para a área financeira, de alegadamente ter dado autorização para o levantamento dessa importância da receita do jogo de domingo com o Benfica.

"A TBZ estranha este comportamento, ainda para mais quando no passado mês se renegociou o contrato, onde ambas as partes acordaram as suas pretensões e o assinaram de bom grado, a 28 de Outubro de 2008", avança o comunicado, acrescentando que a empresa aguarda a rectificação da ilegalidade da direcção academista, acusando-a de abuso de confiança e violação do acordo.

Tal como ontem divulgámos a TBZ fez queixa à Polícia deste levantamento indevido.

Entretanto também a Direcção da Académica reagiu em comunicadoreferindo que "a gravidade e falsidade da acusação veiculada no referido comunicado evidenciada pela circunstância de a operação de venda de bilhetes para o jogo de amanhã (domingo) entre a AAC/OAF e o SLB estar a decorrer com total normalidade".

A Direcção da Académica afirma mais à frente que "está sob controlo da Unidade de Gestão criada no âmbito do contrato que, com nova redacção, foi subscrito recentemente entre as partes. E não podia ser de outro modo, até em face dos desvarios manifestados pelo senhor João Barroqueiro, presidente da TBZ, e seus acompanhantes, nas instalações da AAC/OAF do Estádio Cidade de Coimbra."

O comunicado adianta ainda que a única medida que o seu representante na Unidade de Gestão tomou, em defesa do cumprimento do contrato e dos legítimos interesses da AAC-OAF, foi não permitir, como era propósito do presidente da TBZ, que as receitas dos bilhetes e quotas de associados da AAC/OAF entretanto vendidos, fossem, de imediato, apropriadas pela TBZ, quando o contrato impõe outro procedimento.

"Mais se esclarece que os valores conferidos pela Unidade de Gestão encontram-se à guarda de uma empresa de valores", conclui o comunicado da Académica.

Nota de rodapé: O que se está a passar, é digno de um filme de Far West. Com o pedido de insolvência que paira sobre a TBZ a Direcção da Académica mostra algum temor , no que a pagamentos futuros diz respeito. Quanto à TBZ, o desespero é notório e chega a ser confrangedor Claro que os 300 000 euros da receita do jogo de hoje, saberiam a ginjas.
Este sócio e adepto fica é apreensivo, com estas cenas pouco dignificantes protogonizadas por quem deveria , pois ocupa os cargos que ocupa, ter comportamentos mais dignificantes.
Mas como dizia o outro as pessoas passam e as Instituições ficam. Esperemos...