Orçamento aprovado

Foi com um atraso de 45m que começou a Assembleia Geral da Académica. O motivo para o atraso, a falta de quórum. E começou com um minuto de silêncio em memória de Vasco Gervásio e João Mesquita.

Também o Conselho Académico, que reuniu antes para dar cumprimento aos estatutos, no que ao ponto 1 da ordem de trabalhos da A. Geral diz respeito sofreu da mesma enfermidade. mas aí nem o passar do tempo ajudou, já que o número de conselheiros presentes não deu quórum.

Mas vamos à Assembleia Geral onde o orçamento para a época 2009/10, que ronda os cinco milhões de euros, foi aprovado por maioria, destacando-se a redução dos custos com o futebol profissional em cinco por cento relativamente à temporada passada.

O total dos custos é de 5.026 milhões de euros, enquanto se prevê um total de proveitos de 5.517 milhões de euros, pelo que o resultado é positivo em 491.000 euros.

Destaque para os 3.647 milhões de euros que vão ser gastos com o futebol profissional,

Foi ainda aprovada, por unanimidade dos associados, a proposta de nomeação como sócios honorários de João Mesquita e Vasco Gervásio, recentemente falecidos.

O Presidente da A.Geral, Dr. Paulo Mota Pinto referiria que o Governo atribuiu o Colar de Honra a Vasco Gervásio pelo seu Mérito Desportivo .

Intervenção na Assembleia Geral de alguns associados.

José Eduardo Ferraz, perguntou ao Presidente da A.Geral por inerência, presidente do Conselho Académico, o motivo do "esquecimento" no ponto um, do Professor João Santana co-autor com João Mesquita da monumental obra Académica cujo nome é " Académica, História de Futebol". Foi-lhe dito que iria ser nomeada uma comissão dentro do Conselho Académico.cujo objectivo será aferir os vários casos de sócios que merecerão a distinção de Sócios honorários.

Reis Torgal, Vice da Direcção propôs então que o lugar de João Mesquita no Estádio tivesse uma placa com o seu nome. Lucílio Carvalheiro por sua vez alertou então que o Estádio não é nosso e que mais valia dar o nome do malogrado jornalista a uma das salas da sede da Académica. João Francisco Campos prontificou-se então como deputado municipal, a levar esta questiúncula à reunião do município. A sugestão de Reis Torgal foi aprovada por maioria

Também Lucílio Carvalheiro (e já no ponto 2), questionou a Direcção sobre várias rubricas do Orçamento. Questões essas que foram prontamente esclarecidas pelo senhor Luís Godinho.

Foi então que Luís Santarino perguntou qual era o passivo da Académica a 30 de Junho. O mesmo membro da Direcção disse-lhe que nesta altura era-lhe impossível responder a tal questão. Santarino voltou à carga respondendo , que este tipo de coisas estava hoje à distância de um "clique". Luís Godinho respondeu-lhe então que lá para o final do ano, na apresentação das contas, se ficará então a saber, dado que agora as contas ainda não estão fechadas.

Fernando Pompeu, depois de dar os Parabéns ao Futebol pela boa época que haviam tido, parabenizou o Presidente pela mudança de politica de contratações. Questionou ainda a mudança de treinador no Tourizense, pois entende que a Académica é que deveria escolher o treinador, face ao protocolo existente. José Eduardo Simões respondeu-lhe, referindo que havia tido uma conversa com o Presidente do clube de Touriz, Jorge Alexandre, mas que não podia ali revelar. Diria no entanto que a parceria estava em vigor e que não interessava quem liderava o processo da escolha de treinador.

Também Campos Coroa, interveio, questionando a Direcção pelo facto de não ver nenhuma rubrica onde estivesse contemplado obras para a antiga sede da Académica. Referiu, que a não serem feitas obras qualquer dia o edifício acabará por cair.José Eduardo Simões respondeu então, que estava feita uma parceria a três para a recuperação do edifício, mas que por agora por confidencialidade do processo não podia adiantar mais nada.

Por fim, Ricardo Ferraz começou por agradecer a Paulo Mota Pinto por a Assembleia se realizar ainda em Julho e deu também os parabéns a todos os responsáveis pelo 7º lugar do futebol e pela boa campanha do Futsal. De seguida, questionou a Direcção da Briosa acerca da situação do atleta Garcês (dado este ser um activo do clube que custou 350 mil euros e que desde Dezembro está em incumprimento com a Académica). Alertou ainda para declarações do próprio jogador que era credor da Académica e também para o facto de este se encontrar a disputar a Gold Cup ao serviço da sua selecção.Perguntou também se a Académica lhe estava a pagar os vencimentos.

José Eduardo Simões referiu então que o preço avançado era menos de metade do referido e que os empresários do jogador já haviam dito que o jogador não era credor da Académica. Disse também que a Académica estava a fazer tudo para resolver a situação. Que os ordenados estavam a ser pagos , mas que o jogador teria que vir a Portugal e falar com a Académica para os receber. Revelou ainda que Garcês não pode jogar nem treinar por nenhum clube sem o consentimento da Académica.

José Eduardo Simões anunciou,ainda que que a Académica chegou a acordo amigável com a Central de Cervejas, que exigia, por via judicial, cerca de 320 mil euros por alegado incumprimento da Briosa.