UMA “DOSSANTINA” PELA ACADÉMICA?

«Sempre sem pensar

Sem opinião própria

Uma vez gritando viva

E outras à-morte, à-morte»

Esta parece ser uma estromania também, infelizmente, usada na Académica, porquanto:

Na Académica, houve uma “manuelada” à cova da Moura: quando recuperares a liberdade de informação, hás-de compreender o que eu pretendo e porque razão me comporto assim. Vítimas da ignorância e da cobardia, não tendes culpa. Caminho livre, portanto! Comigo não são vitórias de Pirro. São atitudes de ninfomania (estromania).

Se é assim, então uma “manuelada” ao compromisso do deLeite: Com que então julgas que eu sou pateta, hem? És apenas pateta. Pateta, cega e surda. Julgas que eu não percebi o que era todo aquele arranhar, aquele puxar de autoclismo (da pouca porcaria feita), aquela atitude de te esconderes por detrás da cortina morena? Presunçosa! Sabes por que te deixamos continuar? Porque queremos apanhar-te na boca da botija, divertirmo-nos! Divertirmo-nos, sim!

Até porque, uma “dossantina” (termo tauromáquico -passe de muleta/espada criado por Manuel dos Santos) falhada é colhida certa: O mar sempre soube que éramos um adversário muito correcto: que é de honra. Nos cálculos da batalha naval o quadriculado estava desenhado antecipadamente? Se sim, aquilo que fizemos é tão escandaloso que, com certeza, estamos conscientes que não se podem conservar certas informações, que têm de ser denunciadas. Porque é essa a nossa escola Académica.

Ora, na minha rudez mental tenho de facto intuído que o fulcral de todas estas “manueladas” e “dossantina” é este, impedir o cérebro de pensar, porque da próxima vez não recorrerão a estas toscas habilidades, mas a diabruras completamente novas.

Como fim: o meu objectivo é convidá-lo a, como eu, ser prófugo (fugitivo) de tais comportamentos e modus faciendi.

Lucílio Carvalheiro

Coimbra, 7 de Setembro de 2009