A Assembleia Geral de ontem

Primeira nota de registo: depois de na última Assembleia Geral não ter havido Quórum, os sócios responderam bem ao chamamento e disseram presente a esta etapa tão importante da Instituição.

No ponto prévio, foi pedido ao Presidente da direcção que esclarecesse quantos sócios pagantes e quantos bilhetes de época tinham sido vendidos para esta época desportiva.Foi manifestada bastante preocupação pelas magras assistências aos jogos no " Cidade de Coimbra" Foi dado os parabéns à Direcção pela escolha de André Villas Boas e pela manutenção. Também o futebol juvenil ( principalmente os juniores e iniciados) foram parabenizados. Um senão para os juvenis e para a infeliz "chicotada" ( que como foi referido não dignifica a Briosa e o futebol de formação. Também o Futsal foi referido e dito ao responsável por aquele que os sócios estavam com grandes expectativas com a possível subida de divisão.Foi proposto ainda à Direcção um jogo de despedida para o Atleta Pedro Roma.

No final dos trabalhos o Presidente da Direcção referiu que a Académica possuía cerca de 7000 sócios pagantes e que destes cerca de 32oo compraram cartão de época.

Passou-se então ao ponto 1, continuação da aprovação dos estatutos.
Assim e a grande novidade prende-se com o artigo 54.0, o qual prevê que os membros da direcção, num máximo de três, possam ser remunerados, tendo como limite máximo de remuneração de director-geral da função pública, embora caso não o façam em regime de exclusividade esse valor não poderá exceder o vencimento correspondente a chefe de divisão da função pública. Ficou ainda salvaguardado que o valor será inferior caso a Briosa venha a ser despromovida à Liga Vitalis.

A suspensão ou demissão dos órgãos sociais suscitou acesso debate e foi aprovado que careceriam de maioria igual ou superior a 2/3 dos votos emitidos pelos sócios efectivos presentes, desde que não inferiores a 5% da totalidade dos sócios efectivos existentes.

Por fim o artigo 67% e a possibilidade de o OAF poder criar modalidades amadoras. Vários sócios avisaram ( incluído o presidente da Direcção Geral) de que havia um protocolo de 2006 em vigor, que limita o organismo na criação de modalidades amadoras,fora do Futebol. Devido à importância do que está em causa ( mas também ao adiantado da hora) a assembleia foi suspensa.
Assim em data a marcar haverá nova AG para a conclusão dos trabalhos.


Nota de rodapé: para quem assistiu à magna assembleia, facilmente se apercebeu do "mal estar" que reina entre a Direcção Geral e o Organismo Autónomo. Há pecados de ambos os lados. Há agora que construir pontes para que não se extremem posições. registo com agrado a boa vontade do Presidente da Direcção Geral para que se ultrapassem antagonismos antigos.