"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

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Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

in Diário de Coimbra:Emídio Mendes era decisivo na contratação e jogadores



Presidente da Académica insiste em conversa do promotor dos Jardins do Mondego com presidente da autarquia. Empreendimento era “espinho encravado” para Encarnação em véspera de eleições
«Avance com isso». A expressão faz parte de uma conversa telefónica entre o empresário Emídio Mendes e o presidente da Académica, reproduzida ontem no Tribunal de Coimbra e diz respeito à contratação de um jogador de futebol - do qual nunca foi referido o nome -, comparado por José Eduardo Simões a Ronaldinho.
Depois da escutas divulgadas numa das sessões anteriores que comprovam o envolvimento do promotor dos Jardins do Mondego na contratação de Marcel, as intersecções telefónicas ontem ouvidas no julgamento revelam várias conversas entre José Eduardo Simões e Emídio Mendes relativamente ao envolvimento do empresário em negócios de jogadores, além de indicarem uma relação de proximidade entre os dois, mesmo a nível pessoal.
Recorde-se que Mendes chegou a negar em tribunal qualquer intervenção nas contratações, afirmando ainda que a lista com o nome de vários jogadores da Académica apreendida no seu escritório pela Polícia Judiciária tinha apenas a ver com «curiosidade de saber aquilo que se passa no futebol».
Numa das conversas ontem reproduzida, José Eduardo Simões fala, então, desse jogador «muito bom», de 21 anos, que jogava no Chipre. «É avançado centro, um bocado ao estilo de Ronaldinho», frisa o antigo director municipal da Administração do Território da Câmara Municipal de Coimbra, acusado de vários crimes de corrupção, por, alegadamente usar o cargo para obter donativos para a Académica. Depois de falarem nas dificuldades em pagar aos atletas do plantel, José Eduardo Simões volta a fazer referência ao jogador do campeonato do Chipre, destacando que a contratação implicava uma cláusula de 300 mil euros e um salário de seis mil. «Está tudo tratado», frisa.
Mais à frente, noutra conversa, o presidente da Académica faz referência à contratação de Anderson, à época, do Vasco da Gama, cujo passe valia um milhão de euros. Nesse mesmo telefonema, o promotor dos Jardins do Mondego dizia que já tinha conversado com Carlos Encarnação, como José Eduardo Simões havia insistido, num outro telefonema reproduzido.
A poucos dias das eleições autárquicas, o ex-director municipal lembrava Emídio Mendes a urgência desse encontro para encontrar uma solução para o que foi construído a mais no empreendimento Jardins do Mondego. «Foi dito isso há vários meses e continua tudo na mesma[…] eles são políticos, tomam a atitude que querem», frisa, criticando o facto do promotor ainda não ter tentado reunir com o presidente da autarquia e o vereador João Rebelo. «Não fala com eles, não diz nada, não faz nada […]. Isso era importante, sentar-se com eles, olhos nos olhos». E depois, como «sinal de boa-fé», chega mesmo a sugerir a abordagem: «eu sei que errei; o que eu devo fazer?».
Realçando que se trata de «uma situação insustentável para o presidente» - uma espécie de «espinho encravado» -, José Eduardo Simões lembrou que «em quatro anos nesta câmara, só neste processo houve alterações».
Numa conversa com Alberto Santos, presidente do Conselho Fiscal, na altura, Maria José Vicente, da Assembleia-geral, tentava perceber como poderia colocar em acta a “injecção de capital” que resulta do empréstimo de três milhões de euros de Emídio Mendes, movimentado através de uma conta aberta para o efeito em nome do presidente do clube. «Já tenho a confirmação da transferência para a sua conta», diz o empresário a José Eduardo Simões, que antes já tinha referido a importância de encontrar patrocínios da Galp, Cimpor ou Caixa Geral de Depósitos.
A sessão de ontem foi exclusivamente dedicada à audição formal de intersecções telefónicas, um processo que ainda não foi dado como concluído pelo colectivo de juízes.

José Varandas chama
“corrupto” a Emídio Mendes
Numa «chamada às escondidas» do hospital, o empresário José Varandas deixa uma mensagem no telemóvel de José Eduardo Simões, apresentando-se como um «ex-colaborador» de Emídio Mendes, a quem não poupa críticas.
«O Mendes portou-se mal comigo, é uma pessoa falsa, sem escrúpulos», afirmou José Varandas - cuja audição já foi requerida -, dando conta da vontade de colocar «a nu» algumas situações, como as ajudas à Académica e as estadias no Hotel Riviera. «Nada me move contra si. Não é nenhuma tentativa de persuasão», garante o empresário, que afirma ter intercedido a favor de José Eduardo Simões numa conversa com Fernando Gomes, no período eleitoral.
Classificando Emídio Mendes como «um corrupto», José Varandas deixa ainda um aviso: «vou tratar dele […] Não o vou poupar».