Começa hoje, com a Serenata (este ano na Praça Velha), mais uma semana de recepção ao Caloiro.
Tempos muito diferentes dos meus, no entanto não necessariamente piores.
Esta semana, tais como as anteriores, foram semanas em que os novos estudantes da Universidade Coimbra, os caloiros, sofreram um processo de adaptação. Vindos do secundário, cheios de espectativas, uma nova vida começa. A adaptação não é fácil e é aí, que os mais antigos tem obrigações a cumprir. Caloiro diz o Código da Praxe é "abaixo de cão", no entanto cumpre aos que já frequentam o Ensino Universitário um papel fulcral.Um papel de solidariedade, responsabilidade e companheirismo.
Há que saber e ter a inteligência para tal, de distinguir a brincadeira saudável, o bom convívio dos abjectos costumes importados de outros lados. Os nossos costumes são de companheirismo, de ajuda de folia, de boémia.
Também o aspecto histórico da nossa Academia não pode ser descurado. Há que explicar, o que é a capa e batina. Como se usa? Vê-se cada vez mais estudantes de colete e calça em clara violação da Praxe.
Claro que este Conselho de Veteranos podia fazer muito mais, mas há muito que se demitiram das suas reais incumbências.
Há também que explicar aos novos estudantes (e atrevo-me há maioria dos outros) o que é a Associação Académica de Coimbra. Explicar a sua História, e fazer compreender a obrigação de lhe prestarmos devoção. Só assim evitamos a bandalheira que foi o último Cortejo, em que duas das maiores Instituições da Cidade e da sua Universidade foram ultrajadas. A Capa e Batina e a Académica.
Resta-me com alguma saudade, mas também um FRA, desejar aos novos caloiros as máximas felicidades e que saibam aproveitar os melhores anos das suas vidas, com o respeito pelos valores e tradições em que agora se vêm integrados.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home