Vandalismo no pavilhão da Académica Mancha Negra atacada com “cocktail molotov”

Incêndio na sede da claque da Académica motivado por vandalismo durante a madrugada

A sede da Mancha Negra foi alvo de um ataque de vandalismo ontem de madrugada, não se sabendo, ainda, se estará associado a algum tipo de “guerra” entre claques de futebol.
Através de um vidro partido, foi lançada uma garrafa com gasolina e um rastilho aceso (mais conhecido por “cocktail molotov”) que provocou um pequeno incêndio no interior da sede da claque, no pavilhão Jorge Anjinho, na Solum.
João Paulo Fernandes, presidente da Mancha Negra, deparou-se com uma imensa nuvem de fumo quando ontem, pelas 9 da manhã, entrou na sede. Só depois deu conta do tipo de ataque que tinham sido alvo, em que ficou danificado o vidro através do qual foi lançada a garrafa bem como os azulejos do chão e pelo menos uma cadeira que ardeu na totalidade.
O interior daquele espaço (inaugurado o ano passado) não tem, de facto, muitas áreas com material inflamável, o que terá ajudado a limitar os estragos do incêndio. Segundo o responsável da claque, a despesa não deverá ultrapassar os 500 euros, sendo provável que a curto prazo sejam colocadas umas grades nas janelas para evitar novos actos de vandalismo.
Já há uma semana e meia tinha sido lançada uma pedra para o interior da sede, que além de partir um vidro danificou também a parede. Não se sabe, para já, se os dois actos estão ligados e se existe alguma relação com a actividade da claque. «Não fazemos a mínima ideia, não temos tido problemas com outras claques», assegura João Paulo Fernandes.
Ontem de manhã, elementos da Polícia Judiciária de Coimbra estiveram no local a recolher os vestígios do ataque, cabendo agora àquela força policial a investigação sobre o sucedido.
A rivalidade entre claques tem tido alguns episódio de violência em Portugal, mas nos últimos anos a situação parece andar, aparentemente, mais controlada.

 

in Diário de Coimbra