Continuemos para Bingo

O Bingo sempre fora gerido directamente pela Académica, gerando anualmente lucros entre os 32.00 e os 95.000 contos. E estamos a falar de valores de há alguns anos atrás.
Aquando do golpe de estado palaciano de Dezembro de 2002 com o consequente e abrupto final do consulado do Dr. Campos Coroa e a ascensão de facto do actual Presidente – Eng.º José Eduardo Simões, o Grupo Amorim passou a ter um estranho papel no dia-a-dia da AAC/oaf.
Não certamente por coincidência, a gestão da nossa jóia da coroa – a sala de Bingo, foi entregue a uma empresa do grupo Amorim especializada (?) no jogo do Bingo.
Nunca se souberam quais os montantes envolvidos, mas suponho que não nos terá sido muito favorável porquanto o lucro a retirar por parte da Amorim teria de ser forçosamente subtraído do total do bolo que, até então, ia direitinho para os nossos cofres.
O Grupo Amorim mais tarde viria a abandonar os seus negócios na área dos Bingos, sucedendo-lhe na nossa sala a Sociedade Nortenha de Bingos, agora insolvente.
Face às notícias veiculadas pela imprensa, e que não são surpresa para ninguém, só vejo uma solução: que a gestão da sala de Bingo passe de novo para as nossas mãos. E já!
Este estádio Cidade de Coimbra está-se a revelar um autêntico sorvedouro de dinheiro: para além de ser um elefante branco em termos de manutenção, parece que ninguém paga nada, onerando ainda mais a situação financeira.
O que vale é que deve estar para breve o novo estádio. Se bem se recordam, foi uma das promessas do Presidente há 3 anos. Ora, como o mandato está a findar, presumo que já lá joguemos na próxima época.
Tenho dito.