"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

SÉ VELHA ACOLHE MOMENTO CARREGADO DE SIMBOLISMO Serenata atrai milhares de estudantes e marca arranque da Queima 2011


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Tradição impõe-se e hoje os estudantes vestem-se a rigor para ouvir uma “cuidadosa selecção” da Canção de Coimbra. Sé Velha volta a estar coberta por um manto de capas e batinas
Quando hoje soarem as 12 badaladas na Cabra anunciando a chegada da meia-noite ouvem-se os primeiros acordes. Emanam das guitarras de Coimbra e estarão carregados de simbologia: é o primeiro momento de uma semana intensa dedicada à tradição universitária coimbrã e representam também a “responsabilidade” de dar corpo, daí em diante, à Canção de Coimbra. É disso que se trata, afinal, quando se fala em Serenata Monumental.
Mas muito há a fazer antes por aqueles milhares de estudantes que vão invadir o largo da Sé Velha. Para muitos é a primeira grande serenata, para outros a última, pelo menos enquanto estudantes. Por isso, impõem-se os preparativos. Há quem espere horas e horas por um lugar na escadaria, o ponto mais central de todo o evento e aquele que permite uma visão única sobre a multidão negra trajada de capa e batina, “salpicada” pelas cores dos vários cursos superiores, que esta noite estará a preencher todo e qualquer espaço em redor da Sé Velha. Na verdade, não é fácil avistar os intérpretes da Canção de Coimbra. Os mais adiantados conseguirão um lugar mais próximo, os outros sujeitar-se-ão ao que houver, sendo certo ainda que não haverá janela ou varanda dos edifícios em redor que não estejam ocupados por espectadores que terão vista privilegiada sobre todo o cenário.
Mas ao longo do dia, e até que chegue a meia-noite, enquanto uns esperam pelo início do espectáculo, outros preenchem a noite com divertimento. É que esta é, por norma, a noite escolhida para a realização dos tradicionais jantares de curso, por isso, numa academia com milhares de estudantes, não será de estranhar que os restaurantes da cidade estejam repletos. E começa aqui a animação que vai durar até 13 de Maio.

Secção de Fados mostra-se
e mostra Canção de Coimbra
O ritual da serenata repete-se ano após ano. É sempre assim naquele que é um momento por todos conhecido e reconhecido. Manda a tradição que se ouça a Canção de Coimbra e o que pode mudar é apenas vozes e repertório. A escolha cabe à Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, que este ano apresenta o grupo “Rapsódia”, com Ricardo Pinto Caiado, Hugo Martins, Cristiano Sousa e João França nas vozes, João Pedro Filipe e Pedro Duarte Batista na guitarra de Coimbra e Pedro Oliveira e Tiago Castanheiro, na guitarra clássica, e o grupo “Sangue Novo”, com Alberto Silva, Miguel do Nascimento e Ugo Fontoura, nas vozes, Manuel Coroa e Paulo Silva, na guitarra de Coimbra, e Francisco Requincha na guitarra clássica. Um e outro grupos vão passar em revista alguns dos grandes temas do fado de Coimbra e alguns dos seus grandes intérpretes e compositores, desde Carlos Paredes a Luiz Goes, Manuel Alegre, António Portugal, Vitor Almeida e Silva, Artur Paredes, Edmundo Bettencourt, José Amaral, Francisco Vasconcelos, Barros Ferreira, Paulo Sá e José Elyseu.
O repertório, assegura Manuel Coroa, da Secção de Fado da AAC, resulta de uma «cuidadosa selecção», que «pretende transmitir ao público, estudantes e futricas, sentimentos e experiências que os autores viveram no seu tempo e com as quais muitos se identificam». Paralelamente, assegura o responsável pela escolha do repertório, esta constituirá, sem dúvida, a «principal mostra» do trabalho que a Secção de Fado desenvolve, pelo que como critério de selecção, a organização procurou «escolher músicas de grande exigência técnica».

in Diário de Coimbra