UMA ASSEMBLEIA ESCLARECEDORA
Da Assembleia Geral da Académica, realizada na passada quinta-feira (a que não pude estar presente, por motivos de saúde) saiu uma Direcção fragilizada, desautorizada, fraca, sem legitimidade, nem futuro.
Uma Direcção obrigada - e bem - pelos sócios a funcionar mediante um modelo de gestão que não é o seu (relembro que José Eduardo Simões e seus pares apostaram todas as suas fichas na SAD e perderam retumbantemente nas urnas), compelida a ver um orçamento seu chumbado por braço no ar, cabisbaixa e envergonhada, depois de obrigada, ainda pelos sócios, a rever a miserável proposta de estatutos da SDUQ que apresentou (e que mais não pertendia do que dar carta branca aos dirigentes, sem necessidade de consultar sequer a Assembleia para o que quer que fosse) e, finalmente, ainda sujeita a um esclarecimento formal da DG/AAC e à subsequente reprimenda por parte da maioria da Assembleia, a propósito da transferência do FUTSAL para a Padre António Vieira.
E que faz perante tudo isto o impagável presidente da Direcção?
Assobia para o ar e age como se nada fosse, não vá a a situação descontrolar-se e obrigá-lo a apresentar-se quinzenalmente na Junta de Freguesia de Residência ou no Centro de Emprego de Coimbra, na qualidade de desempregado, sem profissão conhecida, que não a de dirigente desportivo.
No entanto, num arremedo de raiva incontida, atira-se a gestões anteriores que tiveram lugar há cerca de 12 anos, como se estas tivessem ocorrido ontem, ou como se alguém, considerado sucessivamente corrupto por três instâncias judiciais diversas, tivesse moral para criticar quem o antecedeu!
Para completar uma Mesa da AG absolutamente inoperante, um presidente cuja inutilidade gradual é diretamente proporcional à cadência com que conhece, pelos jornais, os principais assuntos da instituição.
Por favor esclareçam-me, para que serve um Presidente da Assembleia Geral assim?
O Conselho Fiscal? Ah pois, também se esqueceu de emitir parecer sobre o processo de constituição da SDUQ, conforme manda a Lei e, pelo que se pude depreender do relato circunstanciado que me fizeram, também não conhecia o mesmo, que não fosse «pela rama». Em suma, um Conselho Fiscal fraquinho, amorfo e sempre subserviente ao todo poderoso presidente da Direcção, que, habituado a fazer passar todas e quaisquer propostas perante Assembleias constituídas por amigos telefonicamente convocados, dispensou sempre as exigências legais...
Enfim, mau demais para ser verdade!
Salva-se até agora a pré-época da equipa sénior, onde só a vitória tem acontecido à Briosa.
Porque, de resto, com esta gente a dirigi-la só há razões para temer pelo seu futuro!
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