"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

ALEGORIA

Vender, comprar, ir ao mercado. É preciso fazer contas novamente, com critérios novos, escolher um momento diferente para estabelecer contacto com o PASSIVO, e ai de nós se nos enganarmos num segundo, numa fracção de segundo; por uma fracção de segundo falha-se o alvo. Portanto ao trabalho. E depressa, muito depressa.
A FALÊNCIA anda sempre a cem quilómetros por hora, cem quilómetros são cem mil metros, uma hora são três mil e seiscentos segundos, cem mil a dividir por três mil e seiscentos dá cerca de vinte e sete, pelo que em cada segundo ela avança vinte e sete metros. Cada décimo de segundo, dois metros e setenta. Mas como calcular esse décimo de segundo?
Em voz alta conto: kilia ena, kilia dio, kilia tria. Mil e um, mil e dois, mil e três. Muito bem, assim faço. Experimento um par de vezes para estabelecer as pausas entre o mil e um e o mil e dois e o mil e três. Deito uma última olhadela às fontes de rendimento, escorvar o fio dos “mecenas” e termino.
Às vinte e três horas e cinquenta e cinco minutos de 31 de Dezembro de 2005. Cinco minutos para descontrair, para suplicar…
O PASSIVO que daqui a cinco minutos nos irá fazer ir pelos ares. No papel aqueles algarismos insolentes, aqueles dizeres diabólicos.
O Grande Chefe arregala-me os olhos e nada diz como se quisesse meter medo à criança: se-refilas-castigo-te! É ridículo. E, afinal, os seus seguidores quanto mais o PASSIVO aumenta, a este, mais lhe voltam as costas. Um pouco para que não sejam responsabilizados, é certo, mas mais do que qualquer outra coisa porque lhes perturba a ideia de fitarem o Grande Chefe cara a cara.
Um patife (que sou eu) porque nunca acompanhou e sempre criticou o Grande Chefe – criatura inocente, que aspira a ganhar o seu próprio espaço? Tolice. E esse Grande Chefe que tipo é? O motorista do PASSIVO? Porque ao volante vai sempre o motorista. O motorista com os diabos. No papel que desempenha, o motorista, parece um homúnculo ridículo: aqueles algarismos insolentes, aqueles dizeres diabólicos.
Não devo pensar nisto, na guerra ao PASSIVO há determinadas interrogações que não se colocam. Na guerra dispara-se; e quem é atingido, é atingido. O inimigo na guerra não é o homem, é um objectivo a enquadrar e nada mais: se o motorista for atingido, paciência. Paciência uma gaita: é justo combater as injustiças com injustiças, o sangue com o sangue? Não, não é. E, pensando melhor, não é justo tão-pouco recorrer ao exemplo da guerra: não há nada mais estúpido, mais reaccionário do que o conceito da guerra, e desde quando me agrada a guerra? Nem sequer quando o motorista me a declarou. Não obstante, a ira do oprimido contra o opressor é legítima, se alguém te esbofeteia não lhe ofereças a outra face mas restitui-lhe a bofetada, ou seja: só na antiga Grécia o tiranicida era distinguido com coroa de louros. Recuso a coroa.