"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Ezequias, Fernando, Zada, Gelson e outros «activos»

Começa a ser por demais notório que no campo das justificações para o insucesso de gestão, no que respeita ao binómio rendimento desportivo/ perfomance financeira, a actual Direcção da Académica tem dificuldades em explicar as suas políticas, confrontada com os factos concretos e a realidade de hoje.
Quando o elenco presidido por José Eduardo Simões veio, há dois meses atrás, apresentar um passivo de 11 milhões de euros, (5 milhões a mais do que «herdara» três anos antes), logo curaram os seus defensores de o «camuflar» publicamente, desvalorizando-o por referência aos «activos» existentes no plantel.
Logo que tais argumentos foram avançados, defendi aqui que era esperar para ver...
Defendi-o dado que o resultado dos «activos» no futuro me parecia incerto, o que confrontado com a frieza e crueza dos números do passivo presente, apenas deixava margem para pensar assim aos optimistas por convicção e àqueles que se preocupavam então em dar-nos «aulas de economia» claramente orientadas para desmentir o óbvio e para colocar a hipotética recuperação financeira no campo das certezas absolutas.
«SE Ezequias jogar sempre como jogou contra o Benfica», «SE Fernando mostrar finalmente o futebol que aparentava inicialmente», «SE Zada confirmar as credenciais que justificaram a sua contratação», «SE Gelson nos enganar a todos e vier a dar jogador de futebol», «SE, finalmente, aparecer um endinheirado a acenar com 700 mil para levar Marcel pela soma que achamos que vale», «tudo se resolverá e o passivo descerá em flecha»!
Era mais ou menos esta a teoria...
Mas afinal que temos hoje em termos de «activos, partindo do princípio que o passivo se manteve constante, ou mesmo que já terá subido ligeiramente, desde a última apresentação de contas, o que até é normal?
Ezequias, Fernando, Zada, Gelson (que ao que se diz ganha mais do que Pedro Roma!!!!) e mesmo Hugo Alcântara (apesar de tudo o melhor deste grupo, mas também claramente o mais caro) valorizaram por forma a que a Briosa obtenha lucro com a futura alienação dos seus passes?
PARECE CLARAMENTE QUE NÃO!
Zé Castro viu prorrogado o seu contrato ou foi negociado a tempo e horas, como forma de garantir o mais seguro «activo» de toda a equipa? OBVIAMENTE NÃO, como parece líquido que existem problemas no processo de renovação de Nuno Piloto, eventualmente o mais promissor jogador da equipa...
Dionattan, que no final da época fica livre e pode sair a custo zero, terá sido rentabilizado, sendo que nos termos das contas apresentadas em 2003 pela direcção (números oficiais, portanto), metade do seu passe custou 103 mil contos à Briosa, (ou melhor 206 mil, em conjunto com a aquisição de metade do passe de Filipe Alvim)?
NÃO, DE FACTO TAMBÉM PARECE QUE NÃO!
E Marcel? Sairá da Briosa permitindo a esta um «encaixe» próximo dos 700 mil contos ou terá de ser vendido por cifra bem inferior a essa, por ausência de propostas desse valor, sob pena de mantermos na equipa um jogador contrariado e cujo rendimento pode ser decisivamente afectado?
Deixemos aqui o benefício da dúvida: TALVEZ SIM, TALVEZ NÃO…
Mas então como justificar, e pior, como resolver um passivo aumentado numa proporção altíssima, quando o argumento do investimento no plantel vai caindo por terra?
Como continuar a acreditar que o risco foi, afinal, responsável e calculado e que não porá em causa a estabilidade futura da Briosa, principalmente quando a Direcção (salvo a recente intervenção pertinente e corajosa do Dr. Vasco Gervásio, a propósito de Marcel) não explica, não esclarece, não dá a cara, escondendo-se em generalidades como aconteceu no «Caso Lira»?
Fica a reflexão, à entrada do novo ano de 2006.
Um ano que, todos esperamos e desejamos, seja O ANO DA BRIOSA!