"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 20 de dezembro de 2005

COMENTÁRIO

Acabo de tomar nota por parte do nosso colaborador (jogador) Marcel – in Diário as Beiras de 20 – acerca da sua mais que provável saída dos efectivos da Instituição. Já a esperava, porque é público ter o seu empresário vindo a tratar do assunto com a Direcção.
Ora a verdade é que este caso Marcel foi tratado, atempadamente e cuidadosamente, na Direcção como prova e explica a decisão da compra do “passe” por 1,8 milhões de Euros tendo o jogador um contrato connosco de prestação de serviços a custo zero e, por outro lado, a Direcção ter conhecimento do passivo que atirava a Instituição para a “zona de falência técnica” e disto estar consciente como nos dá conta o Conselho Fiscal.
É normal que os sócios e adeptos da Briosa se interroguem da bondade deste negócio (compra do “passe”) mas também é exigível que tenhamos alguma contenção nos juízos precipitados. A Direcção lá terá as suas razões e verá a melhor forma de resolver o problema.
Seja como for a transferência de Marcel é inteiramente razoável. A sua saída será sempre feita por permuta nos termos da Lei, ou seja: não sei o que a Direcção acabará por resolver – cobrar 3,5 milhões de Euros da cláusula de rescisão; fazer a troca – um activo por outro ou outros; até entrar em litígio (contencioso) recusando os 3,5 milhões de Euros. Mas daquilo que posso concluir é que a decisão será sempre vista (por mim) como um acto de gestão corrente para a qual a Direcção está legitimamente mandatada (eleita democraticamente). Sendo que negar a transferência é acto de hostilidade que converterá a Direcção em instrumento dos despeitos dos sócios (porque compraram o “passe” se não foi para negócio de alcance de mais-valias a curto-prazo?) e dos agentes ou não sei quem mais que vegetam pelos bastidores do negócio; e é adquirir, com certeza, mais um ressentido e ofendido (jogador), senão “inimigo”, para o “balneário” da Briosa. E Nada se resolverá da questão desportiva (estamos a tratar de um ser humano, não de uma máquina), mas faz-se uma injustiça, trata-se mal quem nos serviu e perde-se um amigo (recorde-se o caso Marcelo).
Acresce que deferir a transferência é praticar acto de justiça que, se bem que não agrade a muitos sócios e adeptos, facilitará a solução, ou parte, das dificuldades financeiras da AAC-OAF.
Não obstante, o que começa a preocupar-me é o “estado de falência técnica” em que vivemos que bastas vezes se revê em “maus negócios” de gestão corrente. Essa é a única coisa verdadeiramente séria e grave. Isto sim é que vale a pena examinar atentamente. É o facto do passivo exagerado adicionado aos “sinais” que nos são dados: caso Lira, Marcel, Zé Castro, Nuno Piloto, para não voltar a falar do caso Marcelo, serem casos a mais para tão pouco tempo.
Pois bem. A direcção tem um Presidente que não é “pêra doce”. A direcção, hoje, é um estado de espírito negativo, encarando o medo de tudo o que é desagradável – a não-aceitação das ofertas e contra-ofertas, as opiniões diversas, etc., etc., - quando seria fácil, com o enorme prestígio que tinha o Dr. João Moreno, herdar esse atributo e com menos nervos, menos prepotências, menos visões de Nossa Senhora de Fátima e mais calma consciência da própria força, gerir e fazer progredir, a AAC-OAF para uma atitude positiva!
Porque se os membros da Direcção não têm fé nem sentem o menor entendimento e entusiasmo pela função do cargo nem se vê o que nela se possa fazer de útil à Instituição, ou o seu sacrifício se torna humanamente insuportável ou os resultados da sua actividade aparecerão muito diminuídos.
Ao comentar estes assuntos procuro remediar (à minha maneira, e como sei) porque considero um dos maiores defeitos nosso o abandono e a ingratidão a que temos votado tantos quantos nos servem e têm servido honradamente a AAC-OAF; a NOSSA BRIOSA.