"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Processos de renovação: Zé Castro e Nuno Piloto

O aproximar da reabertura do mercado de transferências obriga a Académica a tomar medidas de recomposição do seu plantel, em duas direcções distintas:
Primeiro tentando assegurar bons negócios sobre os passes dos atletas cuja saída se afigura inevitável, ou por serem pretendidos por emblemas de maior dimensão, ou por a sua continuidade não interessar ao técnico.
Depois, tentando garantir atempadamente a continuidade de alguns jogadores que interessam para o futuro, por forma a estar a salvo de investidas de última hora, da voraz cobiça alheia.
Neste último caso, cuidará a Académica, muito provavelmente, de tentar evitar a todo o custo a saída dos atletas Zé Castro e Nuno Piloto a custo zero, no final da temporada, visto que ambos os jovens «produtos» da escola de formação terminam contrato, mal termine a presente temporada.
Janeiro é assim a última oportunidade para renovar com os dois jogadores, ou para alienar os seus passes, no contexto do melhor negócio possível, até tendo em conta o velho e sábio adágio popular que aconselha o negociante a dar mais valor ao pássaro que tem na mão, do que aos dois que contempla a voar no céu...
Sabe-se da imensa valia desportiva de Zé Castro, sobejas vezes comprovada quer na Académica, quer ainda nas selecções jovens de Portugal, onde facilmente se tornou crónico titular, sabe-se do seu percurso académico, sabe-se do seu profissionalismo irrepreensível...
É conhecida também a qualidade futebolística de Nuno Piloto, a sua previsivelmente grande margem de progressão e a sua identificação com a mística da instituição, ou não se tivesse ele tornado recentemente no mais jovem licenciado ao serviço do plantel sénior da nossa Briosa.
Ou seja, está à saciedade comprovada a importância e a valia dos dois jovens jogadores, motivo pelo qual a preocupação em resolver o problema do seu vínculo contratual é decerto prioritária.
Em Dezembro passado, em período eleitoral, era essa aliás uma preocupação já fundamental para a candidatura do Dr. António Maló de Abreu à presidência da Académica, à qual, como é público, manifestei o meu apoio.
Nessa altura, a pedido do próprio, que me solicitara colaboração na área dos contactos relacionados com o dossier futebol, (talvez para aproveitar a minha experiência acumulada na Académica, aquando da passagem pela chefia desse departamento) encetei negociações com os empresários dos dois atletas, os conimbricenses Nuno Patrão e Nuno Rolo, para prorrogar os respectivos vínculos por mais três anos.
As negociações foram rápidas e bem sucedidas, pelo que antes da data da eleição foi possível anunciar um pré-acordo com ambos os atletas, com a anuência quer dos próprios, quer dos empresários, a ser tornado definitivo logo que o Dr. Maló de Abreu tomasse posse, em caso de vitória eleitoral o que, como se sabe, não ocorreu.
Ou seja, a ter ganho a Lista B na última eleição da Briosa, Castro e Piloto teriam ainda duas épocas de contrato, o que permitiria que o primeiro fosse eventualmente vendido no espaço de mais dois anos, por um encaixe interessante, e que o segundo se afirmasse definitivamente, durante esse mesmo tempo, no panorama futebolístico nacional, com a garantia de que essa afirmação seria feita de negro vestido e que seria a Académica a usufruir da mais-valia do seu processo evolutivo.
Não foi assim e ficará apenas para a história a existência desse acordo, o qual pode ser plenamente confirmado por todas partes envolvidas.
Esperemos no entanto que a situação se resolva e que tenha agora a Direcção soluções para ambos os casos, de modo a que não fique a Briosa prejudicada por, desde então, nada ter sido ainda conseguido ao nível da prorrogação do vínculo dos dois atletas.
Seria de facto triste e grave ver sair da Académica dois produtos em cuja formação esta tanto investiu e que actualmente constituem unidades importantes da equipa principal, apenas porque a Direcção – e lá terá tido esta as suas razões – deixou correr o tempo, pensando ter a situação controlada e, eventualmente, não percebendo que protelar a resolução da mesma poderia tornar enfraquecida a sua capacidade negocial e fazer com que fosse tarde de mais para concretizar um negócio que era, então, relativamente fácil...
Há um ano atrás...
Particularmente triste e grave para mim próprio, visto que me orgulho muito de ter estabelecido com Zé Castro e Nuno Piloto, os primeiros contratos de ambos, como futebolistas profissionais da Académica, então com o objectivo de que cumprissem, no seu primeiro ano de seniores, o tirocínio na extinta equipa B da Briosa..