DADOS, SINAIS E...OUTRAS COISAS MAIS

DADOS ESTATUTÁRIOS:
a) Art. 74 Nº. 1 – A responsabilidade pessoal e solidária referida no nº. 1 do artigo anterior, cessa se a Assembleia-Geral sancionar ou rectificar actos, omissões ou excessos verificados.
SINAIS:
Em Abril de 2000 é eleita a Direcção da AAC-OAF tendo como Presidente o Dr. Campos Coroa – Lista única –!!! Em Assembleia-geral eleitoral.
DADOS:
b) Art. 45 Nº. 1 – Os Presidentes da Direcção e do Conselho Fiscal e o Vice-Presidente Administrativo e financeiro e Vice-Presidente Desportivo são responsáveis pela gestão da Secção profissional de Futebol.
SINAIS:
Estudado o projecto, a equipa sénior (profissional) ascendeu à Super liga.
DADOS:
c) Art. 34º - O orçamento constituído pela previsão de receitas e despesas ordinárias e extraordinárias obedece ao POC, enquanto outro não estiver especialmente previsto para os clubes ou Sociedades Desportivas.
SINAIS:
Para 2001 e para 2002 foram apresentados aos sócios os orçamentos segundo o método, a formula e os itens preconizados pela Liga Portuguesa do Futebol Profissional.
DADOS:
d) Art. 65º . Alínea b) – Designar um revisor oficial de contas para o exame das contas e relatório de Gerência.
SINAIS:
Pela primeira vez na história da AAC-OAF foram apresentadas as contas certificadas legalmente pelo ROC – única entidade que, na matéria, faz fé-pública.
DADOS:
e) Art. 65º. Alínea g – Autorizar a direcção a realizar empréstimos e outras operações de crédito, cujos prazos de liquidação ultrapassem o seu mandato e excedam 10% do orçamento de despesa do ano anterior.
SINAIS:
Cumprido escrupulosamente.

DADOS DE GESTÃO – SUBSTÂNCIA ESTRUTURAL E INSTITUCIONAL –:

1 - Negociado e celebrado um Protocolo com a primeira outorgante ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA; segunda outorgante AAC-OAF – ORGANISMO AUTONOMO DE FUTEBOL; terceiros outorgantes SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA, SA.
Em simultâneo um Contrato de SPONSORING (mesmos outorgantes).
2 – Negociados patrocínios com o Banco Universitário, Finibanco, Gresco, outros ainda.
3 – Negociado, concretizado e outorgado um contrato com a Câmara Municipal de Coimbra para, por cedência desta de um terreno nos Campos do Bolão, a prática desportiva; actividade a exercer, exclusivamente, pela Instituição AAC-OAF.
4 – Lá foi implantado um campo de treinos relvado assim como um edifício logístico de apoio aos atletas. Denominou-se, na sua inauguração, Complexo Desportivo Dr. Francisco Soares.
5 – Negociado e contractualizado com as Câmaras Municipais de Tábua e da Figueira da Foz a utilização dos seus espaços desportivos para competirmos na Super liga. Desta feita evitou-se a “humilhação” de ir jogar a Leiria ou Aveiro (outros Distritos).
6 – Foi criada a equipa B mantendo o número total de colaboradores da Instituição (remunerados) em níveis aceitáveis tanto em número total como remuneratório.
7 – A direcção alicerçada nos princípios da razoabilidade, ponderação e bom senso, não obstante o passivo acumulado de todo um passado, sempre o controlou de forma a não pôr em causa o futuro da Instituição.
8 – Foram cumpridas, sem mácula, todas as deliberações aprovadas em Assembleias-gerais.

SINAIS:
Todavia, a todos estes dados objectivos incontornáveis, haverá que se convir que não foram atingidos, na totalidade, outros a que a Direcção se propôs, a saber:
a) A aprovação do modelo de gestão da AAC-OAF então em discussão.
b) A exploração exaustiva das potencialidades expressas no Protocolo celebrado com a Sociedade Figueira Praia, SA.
c) A concretização, por falta de uma contra-proposta da PRO-CAC, da aquisição da Sede dos Arcos.
d) A implementação, na totalidade, do Manual de Procedimentos Administrativos.

E…OUTRAS COISAS MAIS.
Aconteceu, porém, que a Direcção Presidida pelo Dr. Campos Coroa ao averbar sucessos atrás de sucessos, de forma elevada, credível, transparente, rigorosa, impacientou, até mesmo enervou, alguns Académicos de longa data e de renome institucional por estes verificarem que havia um estorvo enorme às suas motivações, ambições.
Neste sentido em declarações públicas e entrevistas, difundiram discursos sem qualquer fundamentação consistente, arrogando-se no direito de insinuarem, especularem. Tudo, tudo, como se a subjectividade fosse um dado, só-por-s i, um trunfo, um “dicta est quod fit jure”.
Decerto. Haverá que se convir e ter a humildade para reconhecer que a leitura sociológica da retórica subjectiva nunca é compatível com a realidade factual.
Desta forma, a Direcção não conseguiu resistir, ninguém consegue, ao boato ao diz-se que disse ficando “manietada”, cercada” e impossibilitada de auferir os proveitos de parcerias que, até então, mais ou menos, eram eficazes.

CONCLUINDO:
Que se discuta a AAC-OAF objectivamente, ou seja: destrinçando o que é estruturante e o que é circunstancial: o que é institucional e o que é pessoal; o que é ser-se da BRIOSA e o que se quer ganhar à sombra da Briosa…. E,
Que cada um de vós tire as ilações que melhor vos autorize, atendendo ao passado e ao presente, almejar para a Instituição.