"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

DO DOGMA À TARRAZ-BORRAZ DA AAC-OAF

DOGMA: A Direcção da Académica foi eleita democraticamente; o mandato tem a duração de três anos e é para ser cumprido.
Aí reside, talvez, o ponto nodal da filosofia associativa.
Não obstante, pelas suas consonâncias negativas, não deixo de lembrar alguma argumentação que poderá ter cabimento em sentido oposto.
Aos defensores intransigentes do tal dogma contraponho o adágio socrático: a nossa ignorância é ilimitada mas, felizmente, a nossa capacidade de eliminar o erro também o é.
Quero com isto significar que o discurso oficial da Direcção está eivado, na verdade, de alocuções que, nos antípodas das proclamações sonoras, recorrentes, “ os interesses da Académica foram salvaguardados” está a ser privilegiado um “método” em relação a um determinado “fim”.
Não me iludo. O pensamento do Sr. Presidente da Direcção não é de índole tradicionalista (trabalho em equipa). É claro que atribui alguma importância à sonoridade da expressão enquanto mediação entre a Instituição e os sócios, mas nunca retirou, daí, argumentos para modificar a sua estratégia quando esta lhe parece legitima e ao seu alcance para vir a ser accionista de referência na imposição de uma SAD (por facto consumado) ou em alternativa, a posse do património actual da Instituição.
Neste sentido tem sido aplicada a «tecnologia oportunista» ao serem utilizados vocábulos um pouco exotéricos como “profissionalismo”, “competência”, “credibilidade”, “transparência”, “rigor” que os resultados económico-financeiros ou, ainda, os desportivos (“passes” de jogadores) a revelarem, na prática, traduções díspares.
Decerto. Não ignoro, por exemplo, que me acusarão, desde já, estar a fazer juízos de valor; estar a ver fantasmas; estar a ser obsessivo na oposição a esta Direcção; estar a ser interprete de uma determinada intencionalidade que será falsa; etc.etc.
Também não ignoro os paradoxos da massa associativa e sei que ela reage de imediato aos resultados desportivos – é natural, faz parte da natureza humana – mas… não sente, como prioritário, interesse em estudar ou sequer encarar com serenidade os resultados económico-financeiros e debater colectivamente o problema que nos assola.
Sem embargo, basta determinar qual é o mal que afecta mais gravemente a Instituição e esforçarmo-nos, com paciência, por mostrar aos sócios menos avisados nesta questão, a possibilidade, muito próxima, de não terem nada onde se agarrar.
Certo é que às “virtudes criativas” da Direcção, se contrapõe uma reserva, exemplar, de dados objectivos que não excluem de forma clara o que venho dizendo, ou seja: de que é muito plausível que mais cedo do que se possa imaginar seremos confrontados com uma operação de aquisição hostil do património colectivo, seja sob a formula SAD ou, tão-só, directamente.
Algo que está a ser feito em surdina, escamoteado aos sócios em discurso directo.
Sejamos claros. Para tanto, os indicadores de gestão são por demais evidentes:
a) Concentração, privilegiada, num só credor!!!
b) Substituição de dívidas de médio-longo prazo em de curto prazo!!!
c) Aumento, tão rápido quanto as oportunidades, do passivo!!!
Levando a:
1) _ Rácio de liquidez geral: em 2002 de 0,34 para em 2005 ser de 0,18 !!!
2) – Rácio de imobilizações: em 2002 praticamente equilibrado para em 2005 ser de 50% negativo !!!
3) – Solvabilidade total: agravamento de 8 ME !!!

De tudo, permito-me colocar a seguinte questão:
Que fim pensamos ser legítimo atribuir à actividade desta Direcção?
- A legitimidade do dogma;
- A legitimidade da incompetência; ou
- Legitimidade de uma providência cautelar?
O alerta feito, fico de bem com a minha consciência.