50 mil Pardalitos a voar no Choupal...

Orgulhosamente os Pardalitos do Choupal comemoram hoje mais uma data significativa para o blog.
Desde que foi criado há três meses atrás, nascendo para o mundo cibernético precisamente no dia 5 de Novembro de 2005, este espaço dedicado à Briosa Associação Académica de Coimbra, atingiu hoje o impressionante número de 50.000 visitas.
Um número que, confessamo-lo à partida, excedeu as nossas próprias melhores expectativas, mesmo porque a ideia inicial não era – como a não é ainda hoje – a criação de um verdadeiro fenómeno de popularidade entre os internautas da Académica.
A ideia era, ao invés, tão só participar na vida colectiva da instituição, contribuindo para o seu engrandecimento, discutindo-a, veiculando as nossas opiniões e aproveitando as potencialidades da Web para fazer chegar informação aos académicos da diáspora coimbrã, por forma a encurtar-lhes momentaneamente a distância da Lusa Atenas e a matar-lhes a imensa saudade da sua Briosa.
A ACADÉMICA, tal como a entendemos, solidária, humanista, generosa, irreverente e fraterna, foi sempre o nosso fito, independentemente da concepção própria que dela temos e da conflitualidade que pode gerar-se por essa via, com quem, hoje em dia, a entende de forma diferente.
A ACADÉMICA, tal como a concebemos, ligada à cidade de Coimbra mas também à Academia e à UC, moderna mas com memória e com o pleno sentido da sua responsabilidade histórica, inovadora e vanguardista, mas prisioneira do seu ideário de sempre e intransigente quanto aos seus princípios básicos, foi sempre o nosso alvo, porque é também, de há muitos, muitos anos, a intensa paixão pela qual batem os nossos corações.
Essa ACADÉMICA que queremos ajudar a recuperar e reconstruir, sem que para isso precisemos de cargos directivos, de nos sentarmos em camarotes, ou de andarmos com cartões plásticos de identificação a pavonear-mo-nos pelas zonas VIP dos estádios de futebol do nosso país, é a Académica de Ruy Cunha, de Abreu, de Bentes, de Mário Torres, de Rocha, de Gervásio, dos Manos Campos, mas também a Académica de Joaquim Rocha, de Eldon, de Nicolau, de Barry Wellings, de Zé do Carmo, de Zé Nando, de Tó Sá, de Dário e, como não poderia deixar de ser, a Académica de Pedro Roma, Zé Castro, Roberto Brum, Nuno Piloto ou Filipe Teixeira entre tantos, tantos outros que, ao longo dos tempos ou no presente, têm contribuído para a causa negra.
Essa Académica é a Académica de Cortez Vaz, Ubach Ferrão, Júlio Couceiro, Jorge Anjinho, Aurélio Lopes, João Moreno, Paulo Cardoso, Mendes Silva e Campos Coroa, mas também a Académica dos actuais dirigentes, na medida em que estes fizerem por merecer um tal estatuto, engrandecendo a instituição, sem a desvirtuar, modernizando-a, sem deixar que perca as referências, organizando-a, sem a descaracterizar, como instituição de referência nacional, no contexto desportivo e cultural do nosso país.
É assim a Briosa que queremos e pela qual pretendemos continuar a lutar, imunes a críticas despropositadas, insinuações maldosas, acusações torpes, más vontades notórias.
O número de visitas que hoje completamos anima-nos para continuar e traduz a existência de muitos académicos que, afinal de contas, ainda pensam como nós.
Por isso cá estaremos sempre, com notícias fresquinhas da Briosa, com artigos de opinião sobre o seu quotidiano, com os seus jogos em directo, enfim, com a sua alma a funcionar, bem viva, no digitar do teclado de um computador.
A todos os visitantes o nosso bem-hajam.
Continuamos a contar convosco e a orgulharmo-nos muito de que nos cliquem com tanta frequência e atenção.
Um abraço académico!
Viva a Briosa!

Os Pardalitos do Choupal