"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 1 de março de 2006

Académica: A história e o presente


No último jantar da nossa habitual tertúlia das sextas-feiras, como já disse num post atrás, apareceu o Dr. Zé Emílio Campos Coroa, ex-presidente da nossa Académica.

Na análise detalhada que ele próprio fez da Briosa, remontando à sua história, dividiu-a em 8 grandes grupos, ao longo dos tempos:
- De 1920; o começo
- 1944; o estudante/jogador
- Crise de 62 e 69
- Revolução de Abril; jogador/estudante
- CAC
- OAF
- De 1992 em diante
- JES

Não é relevante para mim, qual o período mais importante sob o ponto de vista desportivo.
Porque a Académica é muito mais que uma simples equipa de futebol, os valores, a História e "estórias", a cultura e o humanismo, valem MUITO mais do que um golo na baliza.
De há uns tempos para cá, quer-me parecer que todos esses valores, como que escaparam sorrateiramente, ou maliciosamente da nossa Instituição.
O golo é mais importante.O profissional é que conta. Os jornais, blog's, Tv's etc... vendem ou são mais visitados, quando se fala em reforços, quando se fala em falhar golos, quando se ganham ou se perdem jogos.
Sei, porque analiso esta linguagem bloguista, que há dias, horas e momentos em que as "audiências" são mais altas.
Querem saber?
Pois bem, há três dias fundamentais:
Quarta feira( ainda não sei porquê)
Domingo (óbvio)
Segunda (óbvio também)

Claro que tudo muda caso a Briosa jogue noutro dia que não Domingo.
Não importa referir as horas pois são mais ou menos evidentes os Prime-Times.

O que interessa de facto, é que se vive uma perpectiva clubística no sentido pior que o termo encerra, muito por culpa das filosofias adoptadas nos últimos tempos.
Valha a verdade, que se a filosofia primeira da Académica- formar jogando- tem que se adaptar aos tempos, correndo o risco se não o fizer de jogarmos os campeonatos da Inatel ou Universitários, não podemos atirar para trás das costas a nossa história.

Como?
Vamos tentar explicar.
Desde muito cedo que Campos Coroa foi acusado de doentiamente Académico, como se isso fosse um enorme defeito. A verdade é que se se cometeram erros na altura -parece que ninguém os nega- não foi o esforço de adaptar até à exaustão a história e a realidade coeva.
Quem não se lembra de entrar em campo aquando da viagem a Macau, com 11 jogadores Universitários?
Quem não se lembra da história absolutamente fantástica do agora nosso editor Zé Nando?
Quem não se lembra dos jogadores "castigados" das camadas jovens por não terem aproveitamento escolar?

Vou cometer uma inconfidência, que espero que os envolvidos me perdoem. Uma das razões para que Campos Coroa realmente apostou no jogador Marcelo, foi exactamente por ele ter sido das nossas camadas jovens e ser estudante universitário. E afinal não se enganou...hoje é Engenheiro.

Se não tenho dúvidas que há que fazer um esforço se calhar hercúleo para, pelo menos,
respeitar a Instituição, não as tenho também,ao dizer que a boa vontade é o primeiro passo para que tal aconteça.
As dificuldades para manter entre nós Zé Castro, Nuno Piloto, Tozé (sim o junior!!!), são indicadores que o estatuto de jogador estudante se está a perder definitivamente.
Ou seja, a história está a ser vilipendiada e destruida.
É pois, uma política de desenvolvimento desportivo à custa da perda de identidade Académica, que nós vemos num reinado cheio de contradições.
Não tendo nada contra o jogador, bem pelo contrário, choca-me ver o Brum como capitão da Briosa, ao fim de menos de um ano.
Valoriza-se o jogador cada vez mais, em detrimento do atleta e estudante que tanta tinta fez correr, que nos enchia de orgulho, e que ainda hoje, leva quase toda a gente a tratar a nossa equipa por "estudantes".
Perdeu-se assim, em dois anos e meio, os anéis e os dedos...

Porquê?
Se todos sabemos que a equipa B foi travada (de forma que ainda vai ter que ser muito bem explicadinha)por alegada falta de dinheiro, faça-se as contas aos gastos nas contratações de Alvim, Brum, N'Doye e Marcel. Só estes!!!
Alvim, ninguém sabe dele. Marcel não se sabe quanto rendeu, se é que rendeu.
E assim, gastaram-se qualquer coisa como 800 mil contos!Sim 800 MIL CONTOS!!!!!!!!
Ora uma equipa B, não custaria mais do que 50 mil contos por época, o que contando com a inflação dava-nos para 10 anos.
Se contarmos com a ascenção de jogadores como Sarmento, Piloto, e Zé Castro, para falar só dos que estão a jogar regularmente, a vertente desportiva estava mais do que conseguida, além claro, dos activos factuais, que bem dirigidos e comandados (sem aquela mania da perseguição irritante, que tudo o que está para trás é mau)por alguém sensato e bem intencionado poderia dar muito lucro financeiro á Académica.
Os anéis foram-se.
Os dedos estão a ir desajeitadamente e com enorme sofrimento, ao ver o passivo aumentar em 2 anos e meio 1.000.000 de contos, com a agravante de estar provado que o aumento anual ronda os 240.000 contos...

Quanto a isto só nos resta um pedido:
Deixam-nos sonhar...