Eleições

Estamos a cerca de um ano das próximas eleições da AAC/OAF.
Cedo ou não, perfilam-se ao que sabemos, algum(s) candidatos para suceder a JES, com ou sem o apoio do Presidente.
Modéstia à parte, os "Pardalitos do Choupal" tornaram-se numa referência incontornável da vida da Briosa, sendo lidos pelos mais variadas facções (?) da Académica.
Sabemos da responsabilidade que temos ao assumirmo-nos como uma espécie de "opinion maker", podendo e devendo trazer à discussão, como temos vindo a fazer, não com o intuito de modificar opiniões, nem tão pouco desviá-las, mas sim, e com toda a legitimidade, salvaguardar os interesses da Académica segundo o nosso ponto de vista.
É claro - não somos hipócritas - que defenderemos com unhas e dentes, o potencial candidato que mais nos disser que de facto, é um Académico convicto.
Não descartamos de forma nenhuma, um apoio específico ao Eng. José Eduardo Simões, caso seja candidato, e esteja "limpo" das acusações que tem vindo a ser alvo.
Mas para que isso aconteça, muito e muito terá que mudar. A sua política, a sua forma de estar, e essencialmente a mudança radical, que quase nos envergonha, de "queimar" o nosso "cadastro" enquanto Académicos.
A nossa história é rica de mais para ser olvidada. Não devemos, muito antes pelo contrário, que nos envergonhar pelo nosso passado centenário.
No entanto, perfila-se muito difícil a sua mudança, pelo que, a continuar com esta forma de estar na Briosa, e acompanhado de gente que é tudo menos Académica, duvido que terá o nosso apoio.

Não é falso que temos Campos Coroa como referência. No entanto, o timing da sua candidatura, pode não ser ainda o melhor.
Sabemos perfeitamente quem não queremos. Mais do que avançar um nome, há que estudar pormenorizadamente os diversos programas, se os houver, e o perfil dos candidatos.
A Académica não pode cair jamais nas mãos de "empreiteiros" que à custa da nossa nobre Instituição, se aproveitem da MARCA e HISTÓRIA.
Jamais poderemos cair na tentação de , à custa de demagógicas promessas, vender a nossa alma ao Diabo.
A um ano de eleições, é tempo de reflectir, pensar e avançar, não com um nome, mas com um projecto. Mais do que a pessoa, está uma política. Um presente, um passado, e sobretudo um futuro.
Comecemos então atempadamente a discutir ideias, para que na altura certa, não nos deixemos ultrapassar pelo pára-quedismo, que ultimamente tem feito história na nossa querida Briosa!
Viva a Académica!!!