"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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sexta-feira, 17 de março de 2006

Estratégias

Tem nos últimos tempos vindo a ser falada e discutida uma série de questões, abordando a(s) estratégia(s) que melhor serviria(m) a nossa Académica.
Não há dúvida que o nosso mais recente editor, se encarregou de enriquecer sobremaneira não só este espaço, mas também acrescentar algo a esta discussão.
Discussão essa, que está longe de ser retórica, pois como se tem vindo a verificar, não só a qualidade de comentários aumentou, como muitos visitantes se expõem, dando de viva voz, e bem, o seu contributo.
Dando ou não o seu verdadeiro nome, a verdade é que a interacção surge com mais clareza e expontâneadade.
Ao darmos contributos opinativos, não só estamos a dizer ao mundo e à nossa cidade, que somos de facto diferentes, mas também reafirmar o que já sabia há muito.
Os adeptos da Académica estão atentos. Sabem o que querem, o que não querem.
Sabem quem querem e quem não querem.
Todas estas achegas são de facto muito importantes para a nossa identidade heterogénea. Retirando um ponto daqui, uma vírgula dali, acrescentando uma reticência acolá, concordo na maioria com quase tudo o que foi dito aqui.
Quero no entanto salientar, que se queremos manter uma centenária instituição com a sua história bem viva, não a podemos pura e simplesmente matar, fazendo da Académica um laboratório de Marketing, um qualquer porto seguro de viabilidade financeira, em que a matéria se sobrepõe ao sentimento.
A "Aristotelização" mate o idealismo Platónico.
A força da evolução esmague a tradição.
Como muitos sabem, sou abertamente a favor das revoluções quando estas demonstrem que o conservadorismo está a matar lenta ou rapidamente a evolução.
No entanto quero claramente frizar, que a Académica é bem mais, e mais importante, que uma concepção ideológica, uma frente partidária, ou pior, uma "monarquia" em que os "barões" são donos, os "condes" mestre de cerimónia, e o povo os simples peões que sofrem, lutam e quase sempre passados para trás, depois de contados os votos.
Precisa-se de um 25 de abril na Académica.
Sem esquerdas nem direitas. Sem centros moderados, nem radicalismos obcessivos.
A democraticidade sempre porta bandeira da nossa instituição, não pode, não deve ser jamais uma simples palavra sem sentido.
Essa democracia não é aquela do voto. É aquela que questiona as atitudes do poder. É aquela que perdoa mas avisa. Aquela que rema em torno de um núcleo, fazendo sobreviver-se, gerando discussão, sempre longe do mal-fadado consenso, que sempre deixa algum ou alguém com "sapos" na garganta.
Todos, mas todos, ao unirem-se ocupam um espaço que é só deles. Se não atropelam-se.
Daí que estas discussões saudáveis ajudem em muito - bem mais que o olhar cegamente para o umbigo, por vezes miragens desfocadas...- a resolver o que está menos bem na nossa Briosa.

Cinco pontos retiro no que já foi dito.
1- Equipa B
2- Formação
3- Profissionalização
4- Marca
5- Competitividade.

Começo a discussão pela Equipa B. Mais tarde ver-se-ão os outros pontos

Parece ser opinião generalizada, senão unânime, que foi um erro estratégico o fim da Equipa B.
Não só era uma equipa barata, como formava e consolidava valores vindos dos escalões jovens.
Dir-se-ia que serve essencialmente para "peneirar" os talentos que competem nos escalões de formação. Continuado, esse trabalho filtraria os mais capazes, acedia à nossa mística de formar homens, preparando futuros licenciados e futuros profissionais de futebol.
Ambos seria o ideal, mas já se sabe que o óptimo é inimigo do bom.
A equipa Profissional teria uma grande ajuda, não só para rodar algum jogador em forma duvidosa, como poderia cooptar (palavra tanto em voga...) esses mesmos jovens para a equipa principal.
-A interacção e ajustamento de um modelo de treino igual ao da equipa principal, daria quanto a mim, imensa facilidade para os atletas jogarem quer numa quer noutra equipa. Para isso o treinador desta equipa B, seria um técnico residente, mas adjunto do técnico principal.
A história dos treinadores quererem sempre um adjunto de sua "confiança", não me parece condizente com uma equipa que quer ter na formação a sua melhor política de aquisições.
Assim, já sabiam para o que vinham e poupava-se muito dinheiro.
Em caso de saída do técnico, ficaria sempre uma mais valia, conhecedor das equipas, e mais do que ser solidário com o treinador, teriamos alguém solidário com a Académica.
Claro que defendo que esse modelo, seria sempre testado também desde os iniciados, fazendo dele o protótipo de um futebol, que nos anos 60 já era identificado com a Briosa. (Lembram-se quando se falava no futebol rendilhado, bonito, e criativo? Pois é, associava-se à Académica)
Dir-me- ão que os tempos são outros. Pois são. Mas este, também pode ser o tempo do futebol vistoso, dos estádios cheios. Perdem-se mais jogos por isso? Não creio. Pelo contrário. Equipa que joga bem, tem mais possibilidades de ganhar. E entre ganhar a jogar bem ou a jogar mal, tenho a certeza que todos preferem o mesmo.
-Um director a tempo inteiro para a equipa B. Se é esta a nossa aposta, não pode nem deve NUNCA ser menosprezada esta equipa.
- Campo fixo para treinar: Bolão
- Uma equipa técnica para ajudar o treinador (preparador físico, psicólogo, médico e enfermiro próprios, etc..)
- Acompanhamento escolar obrigatório (Estes jogadores apesar da finalidade máxima ser chegar aos "AA", sabemos que nem todos o conseguem. Assim, ficava o "canudo". É assim que a nossa mística se refazia)
-Criar bilhetes de época a preços irrisórios, quanto mais não fosse, para "responsabilizar"os adeptos e sócios a acompanhar a estrutura.
Caso algum jogador fosse vendido, uma percentagem iria para esta equipa de forma a melhorar as condições de trabalho. Além de merecido, nunca é demais.
- Para jogar, os relvados sintécticos do Bolão, serviriam na perfeição, não só por serem em Coimbra, mas também por ser a "casa" dos jogadores e demais elementos.

A discussão está lançada. Opinem por favor. Se não concordarem tanto melhor.
"Da discussão, faz-se luz".