Adivinha...

Apresentou um plantel,
Cheiinho de brasileiros,
E disse, no seu papel...
Querer ficar entre os primeiros

Saíram Dário e Leal,
Zé António e Faísca,
Mas achou isso normal...
Porque é um homem que arrisca.

Trouxe Gélson e Fernando,
Depois lá veio o Serjão,
Só jogam de vez em quando,
e é pr’á manutenção.

Porque a UEFA foi miragem,
Discurso de circunstância,
Objectivo de imagem...
Que ficou bem à distância

Entretanto, «emprestou»,
O Marcel aos «lampiões»,
Mas bem, nunca explicou,
Ao certo em que condições...

Em circunstâncias «normais» ,
Emprestou o Lira logo,
Por «problemas pessoais»,
Com destino ao Botafogo...

Fez também sair o Zada,
Com quem perdeu a paciência...
Devolveu sem ganhar nada,
O homem à procedência.

Zé Castro não renovou...
E muito menos Piloto,
Se o dinheiro se evaporou
Tenta-se...no totoloto...

Discutiu com o Vingada,
Técnico que ele contratara.
Mas nunca se soube nada,
O que não é coisa rara…

Mas mantém e todo o custo,
Pose presidencial...
Porque mesmo sem um «tusto»,
Basta ganhar à Naval…

Oxalá que seja assim!
Possa a Briosa ganhar!
E que isto não seja o fim...
De um discurso de «encantar»...

Creio que já adivinharam...
E tiraram conclusões...
Mas se as pistas lhes falharam,
O nome termina em...«ões»!

NOTA: A brincadeira que constitui a «poesia» acima não pretende de modo algum ser ofensiva, nem atentatória da dignidade da personalidade em causa, que se respeita – e muito – pelo nobre cargo que exerce na nossa Briosa.

Nada mais é do que um mero exercício lúdico de irreverência académica, que espero que os nossos visitantes apreciem (apenas e só) como tal.

Um abraço a todos,