Ala Arriba

Não creio que seja premente falar mais do "caso" Zé Castro, até se saber do que vai falar na Conferência de Imprensa por si marcada, para segunda-feira, às 12h no Hotel D.Luís.
De uma coisa não tenho quaisquer dúvidas. As verdades Viterbianas vieram a terreiro, abriram muitos olhos a muita gente, e parece que os defensores do Sr. Eng. José Eduardo Simões, arrepiaram caminho ao saber do que realmente se tinha passado.
Pouco importa a noção de credibilidade da minha pessoa. Habituado ao insulto fácil feito por anónimos neste e noutros blog's, encolho os ombros com carácter de superioridade, sabendo que só me apouca quem eu quero.
Mais grave (diria gravíssimo), é pôr em causa a palavra de duas pessoas que deram à Académica os seus melhores anos da sua vida, sem que, no caso do Viterbo, lhe tenha sido feita a merecida palavra de reconhecimento.

Na verdade, a confusão instalou-se no seio da direcção e seus apoiantes, ao ponto de um simples blog, feito com carinho mas não mais do que isso, tenha servido de "ponto" para uma resposta "oficial" com carácter de urgência. Relembro que uma hora e muitos poucos minutos depois de Zé Viterbo ter feito um post com o título: "A verdade sobre Zé Castro", a Direcção da Académica fez no site oficial saber a sua posição. Mais! Acrescentou uma insinuação melindrosa.

Os Zés (Castro e Viterbo), não têm que provar nada a ninguém. Pela sua honra, seriedade, veracidade, rigor e transparência – eles sim - podem cada um à sua maneira, demonstrar as pessoas que são, dando a cara, corpo e alma por uma verdade que só quem,ou não conhece, ou não quer dar a conhecer, pode sonegar.

As coisas não vão bem. Quem diz a verdade está calmo. Quem a omite enerva-se, franze o nariz, enruga-se, destila poder e ódio pouco mensuráveis, e perde a pouca ou nenhuma razão que tem.
O pôr o atleta sob processo disciplinar, não o deixando entrar nas instalações do seu próprio clube, deixa claro, não a rigidez de métodos, mas o completo “desnorte” que envolve qualquer assunto trazido à baila, que não sossegue, ou ponha em causa as pessoas que dirigem a AAC/OAF.
Não quero crer, que o Exmo. Senhor Presidente da Briosa não tenha feito já, no seu íntimo, um "mea culpa". De certo já o fez, e estará arrependido. A humildade, é um bom princípio para que se possam fazer bons juízos de valor sobre as pessoas. Acredito piamente que é o que vai acontecer até segunda feira.
A não ser assim, estala-se o verniz, perdendo essencialmente a Académica, que todos queremos mais forte, mas sábia, mais humana e mais solidária.
Aceite pois, Sr. Presidente, o meu repto. Feito com a elevada educação que Vossa Excelência me
merece.
O Senhor, acredito, é "boa gente". Não o faça por si. Mas pela sua/nossa Académica.
Um viva a BRIOSA!!!