E agora?

Foi a pergunta que deixei quando noticiei a demissão do Presidente do Conselho Fiscal.
Não tem que ter resposta. No entanto, poderemos sempre equacionar o que levou Alberto Santos a pedir a demissão.

Sabe-se que normalmente as justificações são sempre estas. Nunca a causa é dita publicamente, nem é lavada a "roupa suja".
A não presença de TODOS os membros do CF na última AG, foi sintomática de algum mau estar entre direcção e este órgão fiscalizador.
Sabemos, porque nos foi dito, que o CF não se apresentou na AG, por só ter sabido da ordem de trabalhos pelos jornais.
Assim percebe-se e bem, a não comparência. Mas se já era de adivinhar este epílogo, já não podemos dizer o mesmo do silêncio ruidoso que o Presidente da Direcção utilizou ao longo deste tempo. Nem uma palavra para dentro nem para fora.
O Presidente do CF deve ter estado à espera de um sinal, que não chegou.
Sabemos que outros membros do CF, em data oportuna mas muito em breve, seguirão os passos do seu Presidente.
Assim, este órgão pode (tudo leva a crer) perder quórum. A ser assim, e segundo os estatutos, as eleições terão que acontecer. Não para direcção, mas para o CF.

A acontecer, vamos supôr que uma lista se apresenta nas urnas não é da confiança da direcção. E ganha. Que deve o Sr. Eng. José Eduardo Simões fazer?
Manter-se no cargo ou provocar eleições antecipadas?
Devem as contas do relatório e do orçamento para o ano desportivo que vem, ser ou não rectificadas? Por quem?
E se o novo CF não der o seu aval?
E se encontrar irregularidades?

Acham os meus amigos, mesmo assim, que o nosso Presidente, deve manter o silêncio?