Orçamento para quê, para quem?

Como o Conselho Fiscal não tem iniciativa entende-se que não estando em causa a formalidade estatutária no que concerne a data de apresentação aos sócios do orçamento, não se pode tocar-lhe para a conciliar com a autorização ministerial do periodo do exercício económico da actividade, ou seja: as contas da Instituição reportam-se à época desportiva (fecho a 30 de Junho) e o orçamento a qualquer outro periodo? Há incongruência.
Sendo certo que o orçamento não se tranforma em proposta a ser aprovada, em tempo útil, em Assembleia-Geral de sócios para a época 2006/07, esta oprtunidade que estaria perfeitamente à altura dos méritos e experiência do Conselho Fiscal, será porventura a última de deixar de ser...
Parece-me pois justo, e humano até, que não a haver melhor título nos convençamos que a Académica está entregue a um Procurador Processivo que não tem qualquer necessidade ou conveniência orgânica ou funcional.
Neste sentido não vejo muita gente a embaraçar-se com a questão. Não me iludo. São 10 horas e estamos ao lado do Procurador Processivo, quando forem 11 horas andaremos à procura de taxi ou dependurados num electrico qualquer. Espero porém que, no regresso à normalidade associativa, a parte que nos caiba seja suportável...
Com respeitosos cumprimentos um abraço do