"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 24 de julho de 2006

Os números da discórdia...


Sei desde já que após a leitura deste texto muito me vão chamar passadista, desvalorizando a questão que me leva a escrever, pela sua colagem aos inevitáveis e malfadados efeitos da globalização económica, das estratégias de «marketing» e da necessidade de promover o «merchandising».
Sei ainda que desde que haja a garantia da «bola na rede», muitos dos sócios da Académica encolherão os ombros se a equipa jogar de azul, como o farão se actuar de verde ou de vermelho (se calhar alguns até gostariam…) ou se a esmagadora maioria dos jogadores que a compõem for oriunda do Sri Lanka, do Nepal ou do Bangladesh e não souber ler, nem escrever…
Sei finalmente que, com os dirigentes que temos, unicamente virados para a estratégia do negócio, (ainda que até à data sem qualquer sucesso), e completamente insensíveis aos princípios, ao ideário, à imagem histórica da instituição e aos seus sagrados símbolos, tudo, mas tudo mesmo, é hoje possível.
De todo o modo espero que a maioria dos visitantes do nosso blog me permita ainda erguer a minha voz, utilizando o pouco que resta da democraticidade interna que sempre norteou a nossa «casa», contra mais uma medida da Direcção que, a concretizar-se, será claramente lesiva da imagem da Briosa: a ideia peregrina de permitir a inserção de números dourados nos equipamentos de jogo.
Lamento, mas não consigo encontrar melhor termo para definir tal medida, que não seja o termo «prostituição» …
Com esta medida, fica claro que a Briosa está à venda e que no deliberado conspurcar da sua centenária e prestigiadíssima camisola, está a leilão também a sua «alma» de instituição «sui generis», ora metamorfoseada, (por vontade pasme-se daqueles em quem confiámos para a dirigir), em banal meretriz, que sobe ou desce a saia, sem pudor ou vergonha, ao sabor das suas conveniências e necessidades financeiras…
E já nem falo da clara e grosseira violação do espírito estatutário em que tal medida se traduz, a qual a Direcção da Briosa deveria explicar perante os sócios, até porque nos Estatutos vêm definidas as cores do equipamento, disposição da qual só um «sapateiro do Direito» pode excluir a questão dos números.
Apenas e ao invés, me refiro à simbologia associada a tal decisão.
Se algo havia de sagrado e de histórica e absolutamente intocável eram os símbolos da instituição e, de entre estes, as cores da sua camisola.
Se algo havia que nos distinguisse na perfeição era o preto do nosso equipamento, aqui e ali salpicado a branco, por parte do nosso emblema histórico e pelo número inserido nas costas da camisola de cada atleta, que orgulhosa e briosamente nos representava, a nós e à nossa causa, dentro das quatro linhas. Actualmente já nem isso é respeitado, começando a ser notório que, com todo o respeito por esta, só o regresso à designação CAC (Clube Académico de Coimbra) serve a política de descaracterização da Briosa que José Eduardo Simões – e os seus silenciosos e irrelevantes «cúmplices» - vêm prosseguindo, enquanto toda a gente se cala, esperando a nossa qualificação para a UEFA, a concretização dos campos do Bolão, o saneamento do passivo, enfim as medidas tão repetidamente prometidas, como reiteradamente incumpridas por estes dirigentes.
E enquanto toda a gente continua calada, mesmo sabendo que, tarde ou cedo, cairá de «podre» esta visão e esta gestão da instituição, vamos ora assistir, domingo a domingo, a uma versão circense da nossa equipa de futebol.
Uma versão na qual os palhaços não são seguramente aqueles que nos podem dar alegrias ou fazer-nos sorrir, os nossos atletas, mas serão, antes e forçosamente, aqueles que, por desprezarem a nossa mística, têm a capacidade inesgotável de nos fazer chorar!
Até um dia... Felizmente para a Briosa, só até um dia!