"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 15 de agosto de 2006

DO LADO DE CÁ

Pelos escritos publicados no outro lado, tem diante de si, neste momento, uma Direcção que regularizou institucionalmente e através de protocolo as relações com a Casa Mãe (olvida-se que foi só uma adaptação por causa da autorização formal para exploração do Bingo por outra entidade); defende-se que, agora, somos uma Instituição publicamente reconhecida como exemplar no pagamento dos seus compromissos apresentando como testemunhas os agentes desportivos oficiais e a própria Liga dos Clubes (esquecendo-se que antes também assim o certificavam) e escamoteia-se o facto relevante do aumento abissal do passivo; garante-se que se cumpre mensalmente as obrigações com funcionários, atletas e contribuições ao Estado (não se comparando o que se devia ao Estado em 31 de Dezembro de 2002 417.728,29 Euros para 758.798,17 Euros em 30 Junho 2005) e não se quantificam os processos em Tribunal do Trabalho que agora foram às dezenas sendo que, dos que já transitaram em julgado, não se conhece nenhum que nos tenha sido favorável; realça-se o facto dos nossos jogadores se deslocarem a Instituições de Solidariedade Social e não se menciona que antes também se promoviam as visitas a Instituições Públicas, nomeadamente às Escolas do Ensino Básico e Secundário.
Acresce que, embevecidos pelo discurso fácil de aproveitamento sociológico (a ilusão de se estar no “top” ao seguir o pensamento de um gestor da Microsoft, da Galp ou da Sonae defendendo a mesma metodologia sem ter em conta a dimensão do empreendimento) aderem às teorias da globalização (equipa com 15 estrangeiros de diversas nacionalidades, culturas e línguas) porque “é bem” estar na senda do progresso (intelectual?!!!) falado, mas… sem qualquer sustentabilidade real – um comboio transporta centenas de toneladas de carga, um camião algumas dezenas, uma carroça alguns quilogramas…. A razoabilidade é algo que lhes escapa!!!
Adiciona-se ao seu discurso a defesa intransigente que a organização interna está isenta de qualquer atropelo às disposições Estatutárias que foram aprovadas.
Nada mais falso. A urgência de denúncia está em que não se podem lançar investimentos de povoamento da equipa profissional sem ser revisto o regime estatutário em vigor. Neste ponto, como noutros ali citados, as verbas a indicar no Orçamento não podem demorar, o começo do período previsto está 60 dias atrasado e fica automaticamente sob responsabilidade pessoal dos Directores as despesas efectuadas.
Este assunto de organização interna é de tal importância e melindre que, apesar da urgência, entendo ser conveniente obter um parecer jurídico fundamentado, antes da Direcção se ver a braços com uma petição formal no sentido de serem aplicadas as responsabilidades civis (pecuniárias) previstas estatutariamente. Recordo, para ser utilizado como reflexão, o que veio a público sobre o Benfica, Farense, Salgueiros, Portimonense, etc. e que é um repositório de factos, incluindo os respeitantes a experiências dos seus Directores que, sob este aspecto, têm com os nossos algumas, para não dizer grandes, semelhanças.
E outra dúvida se deve pôr: os atletas que ingressam esta época no grupo de trabalho são activos da Instituição, de outros clubes, ou de particulares? – O caso Marcel é exemplo ainda não cabalmente esclarecido !!! -. Em bom rigor não se podem considerar (para já) activos da Académica porquanto, não estando as despesas com as transferências autorizadas pela Assembleia-Geral quer seja por especificidade da questão, quer seja por Orçamento global aprovado, nunca poderá ser invocado qualquer efeito retroactivo ou, tão-só, orçamento rectificativo (não existe qualquer orçamento a rectificar) o que significará, em boa verdade, que as verbas dispendidas são da responsabilidade pessoal dos Directores, conforme estipula o Artº 72º Nr. 1 Dos Estatutos que determina: «Nos termos atrás referidos, os membros da Direcção são ainda, pessoal e solidariamente responsáveis por todos os encargos contraídos para além das competentes dotações orçamentais.
O problema não tem sido encarado em toda a sua vastidão e complexidade, e mesmo agora há quem se confine a outorgar à Direcção a plenitude de agir a seu belo prazer!!!
A impressão geral com que fico é que muitos e a Direcção, em especial, tem muitas ideias – profissionalismo, gestão empresarial, competência, rigor, transparência, superavit investimentos/produtividade – mas todas falhadas, o que me leva a recordar um dito de alta personalidade do mundo universitário português. «Cada vez odeio mais os oportunistas que têm ideias….». Que fazer senão…. Esperar pela necrologia?