A era pós-moderna

Vi o jogo no Luso. Macabra ideia. Esta era de pós- modernismo em que entrámos, com sílabas cromáticas e linguagem Nordestina em que a Briosa se tornou, tem sido um martírio para quem tem acompanhado todos os jogos de preparação.

Não vou analisar o encontro de forma técnica pois nem tenho capacidade para isso, nem há muito de facto, para analisar.
Jogámos pela primeira vez com três centrais, e a derrota não nos escapou. Dá a ideia que por mais que tente, MM não tem matéria prima ( a tal globalizante das eras biotecnologicas e genéticas) para pôr a nossa formação a enviar a bola para a rede, como conferia por obrigação o tal milhão de contos gastos por esta direcção, orçamento esse AINDA não aprovado em AG.

Alguém tem que explicar como é possível ter tão maus intérpretes, quando se gasta tamanha fortuna.
Poder-vos-ia passar a dizer qual o orçamento da Naval, Setúbal, Gil Vicente ( parece que desceu hoje), Paços de Ferreira, Boavista, Aves, Beira-Mar, e por aí adiante.
Quem tem gasto tanto dinheiro nestes dois anos, tem OBRIGATORIAMENTE (sem ter que se lembrar de fazer o trabalho de casa...) que formar uma equipa para andar a lutar constantemente para a Europa. Ponto final.

Se é dado adquirido, que a modernização (para estes Senhores) é passar a ferro as tradições e história da Instituição, os sócios e adeptos EXIGEM resultados. No mínimo resultados, meus Senhores!!!
E o que se vê? Luta titânica o ano passado para não descer, e um começo de época humilhante para qualquer Académico.
Sim!!! Em três jogos levámos NOVE GOLOS E MARCÁMOS UM!!!
Contra duas equipas da 2ª liga.
É esta Académica que vamos ter durante o Campeonato?
Ao fim de cinco jogos, estou assustado. Com medo. Aflito.
A quem critica a crítica, de certo também está. Mesmo não vendo os jogos. Porque afinal o que fica para a história são os resultados, não é?

Estas ferramentas com que a Académica se está a apretechar e a modernizar, são as piores. Não servem. E ainda não se aperceberam disso. Temo que seja tarde, quando a razão estiver a bater à porta.
Mas o aviso está feito. Esta equipa é fraca. Quem a construiu é fraco. E quem a deixou construir é negligente.
Ou alguém vai acreditar, que dos mais de dez jogadores que entraram, só um escapa. Por azar?
Hoje, quando se fala em modernidade, em globalização, há que, aí sim, fazer o trabalho de casa. Quando isso não acontece, estamos perante alguém que só pode ser apelidado de um nome: INCOMPETENTE.

Espero bem que se arrepie caminho. Tempo ainda há. Não muito, mas há. Que alguém tome conta desta desgovernada nau.
Até sábado em Vila da Feira.