"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 16 de janeiro de 2007

FALAR, PORQUE NÃO ?

Certamente que não se pode negar que os indivíduos humanos são, como todas as outras coisas, muito desiguais em muitíssimos aspectos. Mas tudo isso, simplesmente, não tem qualquer relação com a questão de saber se devemos ou não tratar a Académica, o mesmo é dizer os seus sócios, como iguais, ou tão iguais quanto possível, isto é, com igualdade de direitos e com igual direito a tratamento igual.
Uma das razões para esta opinião prende-se com o facto do desvirtuamento que os Blogs Académicos estão a sofrer quanto ao que entendo ser o seu objectivo último A CAUSA ACADEMICA – .
Com efeito, suscita-se um conflito entre a Académica – Instituição que deverá ser controlada pela razão – e os Blogs Académicos invadidos pelo irracionalismo em que são as paixões e as emoções, mais do que a razão, as motivações principais dos comentadores 99,9 anónimos (os nicks são uma formula de “fuga” ao anonimato, não deixando de o ser).
Com todo o respeito, sem querer acusar ninguém ou qualquer um em particular, estou firmemente convicto de que esta ênfase irracional dada à emoção e à paixão conduz, afinal, a algo que se poderá classificar (a propósito) como um “crime” direccionado à Académica; repare-se, constate-se, que os comentadores, salvo honrosas excepções, recorrem invariavelmente, a dizeres menos construtivos, como sejam a expressão de medos, de ódios, de invejas, e, em última instância, ao uso da violência verbal contra antigos, actuais e ou putativos dirigentes.
Quero com isto significar, insisto, que não existe nenhuma emoção, nem mesmo o amor à Académica, capaz de substituir o regime das Instituições que terão que ser, necessariamente, controladas pela razão. Acontece que a AAC-OAF é uma Instituição.
Obviamente que não subestimo o facto de haver sócios em que o amor à Académica é o meio e o fim da sua condição de Académico, de sócio. Afirmo, porém, que quem defende que não é a razão, mas o amor à Académica, quem a deve governar, está a abrir caminho para os que a governam pelo ódio. (Creio que o actual Presidente o percebeu quando sugeriu e sugere que a desconfiança ou o ódio ao passado está relacionado com a desconfiança ou o ódio ao homem); os que não vêm imediatamente esta correlação, os que acreditam no domínio directo emocional, deveriam considerar que esta irracionalidade como tal, não pode eliminar os conflitos e que é incapaz de os solucionar. Aliás, já parece claro que ao transpormos o céu para a terra produzimos o inferno o que nos levou à intolerância.
Espero, assim, ter deixado claro em que sentido a análise das consequências sempre pode influenciar as minhas decisões: rejeitando o irracionalismo, aceitando a fé na razão; procurando os caminhos da imparcialidade, os caminhos do compromisso razoável o que, nas circunstâncias actuais, devem ser elegíveis como UMA CAUSA ACADEMICA.
Dito isto, creio que todos estaremos de acordo quanto ao facto, incontornável, de termos de aceitar que o veredicto das experiências não depende nós, mas o veredicto da nossa consciência depende.