POR UMA ACADÉMICA MAIS DOMINGUEIRA
De repente, no auge da capacidade criada entre 2OOO/2OO2 ao alcançarmos o escalão maior de Liga de Futebol Profissional, da ameaça de novas vésperas surgiu o golpe siciliano. Todavia, os sócios da Académica descobrem, com desagrado, a outra face de um outro caminho escolhido e percorrido, até hoje.
Não é fácil encontrar uma Direcção da Académica que não reclame uma missão que a transcende. Fazer da AAC-OAF (a Briosa) uma Instituição diferente, com os seus valores e mística própria, foi uma opção honrosa do passado. Aumentar, em proporções que surpreendessem, o “pragmatismo” económico-financeiro, foi a ambição estimulante da sociedade de consumo que esta Direcção adoptou.
Mas o “tecnicismo” e o “cientifismo” actual não dão raio maior ao círculo de apoio à Direcção que ao círculo da produtividade classificativa da equipa principal.
Decerto. Perante o “tecnicismo” perfilhado por esta Direcção, os sócios da AAC-OAF são outra coisa. Serão os “alienados” de muitas crenças, de muitas culturas sub-culturas, «almas sem rumo e aves sem ninho».
Os esquecidos que aspiram à fraternidade Académica, os sócios, que perante uma Direcção rica e tecnocrática que só tem folhas de salário para a equipa de sénior, não têm qualificação para nenhuma opção de qualidade. Esquecidos ficam, os sócios, mas sem esperança. Simplesmente “adormecidos”, “anestesiados”. E muito rapidamente desesperados. Mais grave, porque lhe recusam esta Académica e uma Outra diferente.
Assim, são milhares de sócios, instáveis, como que errantes, doentes por não terem uma equipa de futebol a disputar os lugares honrosos da tabela classificativa; sentem-se como se, no seio de uma igreja, tivessem descoberto uma heresia.
Neste sentido, paira no ar uma ameaça de novas vésperas de outro sinal. Porque os sócios haverão de conseguir impor a sua presença. Conseguirão desafiar. Têm força. Recebem por isso, da minha parte, um respeito que não Tem de agradecer. Ganharam-no.
Bastará, tão-só, que queiram que tudo fique mais claro. Mais limpo. Mais domingueiro.
Não é fácil encontrar uma Direcção da Académica que não reclame uma missão que a transcende. Fazer da AAC-OAF (a Briosa) uma Instituição diferente, com os seus valores e mística própria, foi uma opção honrosa do passado. Aumentar, em proporções que surpreendessem, o “pragmatismo” económico-financeiro, foi a ambição estimulante da sociedade de consumo que esta Direcção adoptou.
Mas o “tecnicismo” e o “cientifismo” actual não dão raio maior ao círculo de apoio à Direcção que ao círculo da produtividade classificativa da equipa principal.
Decerto. Perante o “tecnicismo” perfilhado por esta Direcção, os sócios da AAC-OAF são outra coisa. Serão os “alienados” de muitas crenças, de muitas culturas sub-culturas, «almas sem rumo e aves sem ninho».
Os esquecidos que aspiram à fraternidade Académica, os sócios, que perante uma Direcção rica e tecnocrática que só tem folhas de salário para a equipa de sénior, não têm qualificação para nenhuma opção de qualidade. Esquecidos ficam, os sócios, mas sem esperança. Simplesmente “adormecidos”, “anestesiados”. E muito rapidamente desesperados. Mais grave, porque lhe recusam esta Académica e uma Outra diferente.
Assim, são milhares de sócios, instáveis, como que errantes, doentes por não terem uma equipa de futebol a disputar os lugares honrosos da tabela classificativa; sentem-se como se, no seio de uma igreja, tivessem descoberto uma heresia.
Neste sentido, paira no ar uma ameaça de novas vésperas de outro sinal. Porque os sócios haverão de conseguir impor a sua presença. Conseguirão desafiar. Têm força. Recebem por isso, da minha parte, um respeito que não Tem de agradecer. Ganharam-no.
Bastará, tão-só, que queiram que tudo fique mais claro. Mais limpo. Mais domingueiro.
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