"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 8 de março de 2007

Briosa no limbo…

Foto: Mário Castro in Denúncias

Presumível corrupção, alegada tentativa de burla…
Sim, disse… presumível corrupção e alegada tentativa de burla.Duas figuras jurídico-penais, dois tipos de crime penalmente puníveis que hoje, infelizmente, andam publicamente associados ao exercício de funções desta Direcção da Académica/OAF.

Primeiro com a acusação formal do Ministério Público ao nosso presidente José Eduardo Simões por actos que lhe são imputados na dupla função que em tempos acumulou de líder do executivo da Briosa e de Director Municipal do Urbanismo da Câmara de Coimbra.

Depois com as declarações do nosso atleta Dame N’Doye, alegadamente alvo de uma tentativa de burla pelo vice-presidente Luís Godinho que, fraudulentamente, o teria induzido a renovar o contrato que o liga à AAC/OAF, sem que ele tivesse disso conhecimento.

Entretanto, que fazem os demais órgãos sociais, respectivamente com as funções de superintender as actividades da Direcção em nome dos sócios e de a fiscalizar igualmente em nome destes e em nome da Lei e dos Estatutos?

Nada. Ou melhor, quase nada, ainda que, nas suas omissões, se possam seguramente vislumbrar as boas intenções de quem tenta, a todo o transe, proteger o nome da instituição e a sua imagem…

Mas o facto é que na realidade fecham-se em copas sobre questões essenciais, que alegadamente se reúnem com putativos candidatos à sucessão e que, ao que se diz, alinhavam a data antecipada do próximo acto eleitoral nas costas dos sócios, ao presumível sabor das conveniências de apenas alguns…

Ora, admitindo as nobres intenções supracitadas da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, não seria, contudo, melhor fazer tudo às claras e perguntar aos sócios o que verdadeiramente querem para o futuro da Briosa?

Entretanto, as declarações públicas dos dirigentes são no mínimo risíveis.

Em primeiro lugar fazem-se «comícios» para negar a existência de processos, nos quais, por entre as palmas dos sócios (felizmente poucos), se ameaça este mundo e o outro com processos judiciais e se negam demagogicamente as evidências.

Depois recorre-se a subterfúgios formais como a «auto-constituição de arguido» para se passar a mensagem da «cabala anti-académica» e requer-se a abertura da instrução do processo, alegando que, apenas e só nesta fase processual, o «injustiçado» arguido tem a ocasião para provar a sua inocência que, publicamente, e por via da visibilidade que lhe dão as funções que continua a exercer, vai continuando a reclamar aos quatro ventos.

Mais tarde, desmentem-se as gravíssimas declarações de um atleta que imputam a um dirigente da Académica a alegada prática de mais um ilícito criminal, mas estranhamente aquele não sofre qualquer punição disciplinar, enquanto é este que se auto-suspende das suas funções, ante a pressão dos seus pares que, não obstante, se mantêm em funções.

E é esta a Académica que temos.

Uma instituição num lodaçal de suspeições, num «limbo» entre a suposta ilegalidade e a alegada conduta criminalmente censurável, num contexto de aparição pública de aparente inverdade, de reconhecida demagogia, de nítida fuga para a frente…

Pergunto a mim mesmo o que fez correr alguns destes dirigentes.

O que faz correr alguém que, dia para dia, vê a sua posição crescentemente fragilizada, o seu nome nas bocas do mundo, a sua reputação progressivamente manchada pela suspeita e pelo juízo popular apriorístico que inevitavelmente - e mesmo que de forma injusta e precipitada, como penso que é o caso - desabona a sua honestidade, o seu carácter, a sua verticalidade enquanto cidadãos.

Confesso ter pena desses dirigentes, principalmente dos que não estando directamente envolvidos em tão torpes suspeições, servem no entanto para sustentar um poder gasto, descredibilizado, irremediavelmente perdido e que apenas serve a teimosa vaidade de quem o encabeça.

E confesso-o porque os conheço e me merecem consideração pessoal e respeito académico.

Mas verdadeira pena tenho sim… da Briosa. Que era impoluta e agora se mistura… Que era referência e agora é exemplo negativo. Que era princípios e valores e agora é parangonas de jornais que a associam a corrupção e tentativa de burla.

Sim, disse… presumível corrupção e alegada tentativa de burla…


Escrito por Fernando Pompeu (sócio nº. 2 750 da Académica/OAF)

in Campeão Províncias de hoje