"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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sábado, 3 de março de 2007

OS JOGADORES SÃO «MENINO D´OIRO FINO»

Não se pode olhar para o lado. No estádio a imagem e o som lá estão implacáveis. BRIOOOOOOOOOOOOOSA, BRIOOOOOOOOOOOOSA, BRIOOOOOOOSA, os adeptos aconselhando tácticas, aconselhando que atletas. Receitando fórmulas que não variam. Sempre as mesmas mas com tom de descoberta. Com adjectivos pendurados. Pelo tom sabe-se do que se fala. O tom e o adjectivo são tudo.

Vê-se o treinador. Lá está inconfundível a perseguir a atenção de cada um. Se ganharmos: BRIOOOOOOOOOOOOSA, BRIOOOOOOOOOOOOSA. Tem, o treinador, o poder de decidir quem joga e como joga. Manda. Demonstra génio. Presidente e Directores desdobram-se: é preciso dar-lhe a segurança do desejado. E ali, o treinador, cheio de programas (objectivos). De ideias tácticas. E basta um descuido….a azedar.
Perdemos………. Ressurge o tom e o adjectivo mais eficaz do que a apresentação. Como ervas daninhas, começo de nova era. Como a marca de fogo para o rebanho.

Entram os jogadores, o tom e o adjectivo são tudo. Um tom para a notícia: foi convocado e joga. Outro para o elogio. Ganhamos: BRIOOOOOOOOOOOOOSA, BRIOOOOOOOOOOOOOOOOSA, BRIOOOOOOOOOOOOOOOOSA. Tudo repetido, mas com tom de descoberta. O mesmo fabricado em quantidade, mas é uma grande comodidade. Com um drama de fidelidade à camisola.
Perdemos………………., à maturidade e respeito dizem: frivolidade incurável. Servindo fins levianos até à indignidade pela camisola. Os adeptos tomam-se de cólera e cobram o preço da vingança; pelo tom e pela adjectivação.

Treinador e jogadores calados por vozes que falam em seu nome. Fartos de regras e de admoestações. De tudo o que não pediram. Que verdadeiramente os aborrece. Que finalmente detestam. Com raiva. Porque lhes seria preferível ser infeliz sem ajuda; por não terem conseguido a vitória. Mas depois de optar. E de ter falhado. Mas tudo por sua conta e risco.

E o Presidente da Direcção?
O que devia saber das palavras que ajudam. Dos gestos que tranquilizam, Das promessas que dão esperança. Aguentando o esforço de uma derrota. Aureolando todos com o mesmo sopro do espírito de equipa que é o mais urgente.
Não. Nada disto ouvimos. Tudo conforme as conveniências de momento. Seguindo a corrente. O abandono, ruínas de um projecto. Restos. Nada. E o espírito de equipa a soprar no deserto. Perdemos………………por causa dos «meninos», culpados. Esses danados e condenados que serão sempre os outros: treinador e jogadores. Sempre eles como se a equipa não fosse de cada um. E a culpa à procura dos outros. Andam os exemplos nas revistas, nos jornais, na rádio, na
televisão, tudo mostrado sem poupar um detalhe, antes serve de impulso.

Pela minha parte, saindo para além de cada um, respondo de outro modo. Com as vitórias e com as derrotas que são de todos, mesmo dos que não sabem. Tecendo elos de cumplicidade, nunca tantos como os necessários, para comungar, como companheiros de jornada, porque as vitórias terão de chegar. Estão à nossa espera, em qualquer estádio, em qualquer jornada, porque como companheiro de equipa eu também jogo. Ao som da tua batuta Treinador, explicando aos jogadores que ninguém está só. Que todos estamos juntos e que em qualquer lado, à espera, também `procuro, pelos caminhos do desencontro, uma convergência humana que some e não destrua; ir para além do Não. Contra a negação que se faça de cada esforço, um patamar de todos.
Enfim: uma chamada ao suplemento de alma que nos tem faltado: MOTIVAÇÃO. Porque, para acusações a jogadores, para isso serve perfeitamente uma língua morta.