"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

CATANAMÉRE CRISTÉ!

Vamos, Presidente, que é que se passa? O que se passa é que me sinto aborrecido porque a Académica é um grande peso, é o que é, um grande conforto mas também um grande peso, uma chantagem que me acompanha durante todo o ciclo da minha experiência.
E, como quer que lhe chamemos, é sempre ela, a grande geratriz que nos cria e nos destrói, nos protege e nos castiga, castrando-nos com a sua afeição e os seu ciúmes, disse eu.
Catanaméne Cristé! Ambos balbuciamos.
Silêncio para reflectir e… Não, Presidente, não é isso. Um suspiro resignado: Tens razão. É também isso, mas não é isso. Creio que te lançaste noutra tirada, contra tudo e contra todos a olhar para a porta que querias abrir sem te aperceberes que ela já estava aberta, deixando-te à disposição como um boneco do tiro ao alvo, embriagado com a rifa premiada, «Sou Eu, Sou mim», ainda reclamas. Catanaméne Cristé!
Segundo suspiro: Não, também não é isso. Também é isso, mas não é isso. Adiantei: atacaste a tua cidade, olha bem para ela, para perceberes olha bem para ela, recorda aquele tempo em que havia prédios cheios de graça, lindas varandas viradas para o Mondego, fachadas de um poder fátuo, habitado por gente capaz de viver na bisbilhotice e mais nada, na intriga e mais nada, na trapaça, traidores, mandriões; agora também já sabes que não podes confiar em ninguém. Estás só, não podes confiar em ninguém. Catanaméne Cristé!
Não, não é isso. Não, não é isso. Também é isso, mas não é isso. Ergueste um rosto cheio de desânimo: É…..É que errei em tudo. Erraste em tudo, Presidente? Sim. Porque a minha eleição foi uma farsa, um álibi dos que vestem outras cuecas, eleições ao mesmo tempo que a memória do João Moreno continuava a ser referência, Catanaméne Cristé! Ao mesmo tempo que o único álibi que tinha, o periódico, eram dez mil reis miseráveis, simples trocos de um casamento fracassado. Catanaméne Cristé!
Pois bem. Não quero continuar cúmplice desta farsa! Errei quando fiz do João Moreno, Presidente! Errei quando provoquei eleições, à má fila! Errei em tudo, sim, em tudo! Catanaméne Cristé!
E vou-me embora! Vou-me embora, vou-me embora! Vais-te embora, Presidente, para onde? Para onde devia ter ido quando a Comissão Administrativa deu o seu trabalho por terminado convocando eleições e não ter jogado ao murro com sombras, com álibis. Catanaméne Cristé!
Perante palavras que são verdades, Não sei o que te dizer Presidente. Catanaméne Cristé!
O que significa então isto que se passa, ainda, na Académica, Presidente? Significa que não renuncio à Presidência, não renuncio a uma próxima candidatura: apresento-me às eleições, olá se apresento. Assim atiro à cara de todos a palavra Académica e os que usam as cuecas de outros votam em mim. Ou melhor, mando fazer propaganda: metade manifestos, metade selos. Assim poupa-se cola: uma lambidela e já está. E colam-se onde se quiser: nas mesas, nas cadeiras, nas pessoas. Passa uma e paf…., cola-se-lho nas costas, num braço. Ou no rabo. Estás a imaginar vocês todos com o meu selo no rabo?
O eterno Poder que nunca morre, igual a si próprio, esquecido sobre o sorvedouro da tua voz afundada.
CATANAMÉRE CRISTÉ !!!!