"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 24 de março de 2008

FORMAÇÃO E COISAS MAIS

Não há que repisar acontecimentos, nem invocar factos que estão na memória de muitos, ou pelo menos de alguns. Convirá recordar, todavia, que por nevoeiro mental e desvairo psicológico, sempre que chamados a actos eleitorais confia-se num milagre de curandeiros, num redentor encoberto, num sebastianismo de amuleto.
O sacrifício, o sentido de missão, a competência, o trabalho, a consciência cívica desaparecem ou ficam em surdina. Deste modo, mergulhados na indigência ideológica e doutrinal da Académica por penetração psicológica, pela promessa fácil e até pela corrupção, adere-se, sem crítica, ao modelo sempre seguido, e o seguindo, julga-se que é moderno.
Mas como explicar e interpretar esta instabilidade endémica Académica? É quase ocioso recordá-lo. Na rotina de sempre, procurar explicar ou ao menos entender a motivação, o discurso de cada um e se analisarmos os seus comportamentos, se nos debruçarmos sobre os sentimentos subjacentes, deparam-se-nos traços constantes que os igualam.
Deste modo não surpreende que na vivência quotidiana, por omissão negligente, para não dizer cumplicidade consciente e objectiva, sejam muito discretas as manifestações de desalento, e, estas a haver só em período eleitoral pelos sempre chegados candidatos da undécima hora.
Diga-se a palavra: fica comprada a Académica. Objectivos alheios encontram apoio e colaboração interna; e na solução dos problemas são os de terceiros que contam e se impõem, e não mais os da Académica.
De facto, ao longo dos tempos, sem embargo das eminentes qualidades pessoais dos Presidentes da Direcção e dos putativos candidatos, sempre faltou e falta autonomia e independência: propõem aquilo por detrás dos que os outros dizem ou fazem, aquilo que os outros escondem.
E por isso o grito: Académica indigente vivendo de mão estendida.
Ora, ao toque da “Cabra” o grande grito a gritar, é: Académica uma vontade, um querer. Os interesses dos Académicos têm de ser defendidos pelos Académicos: e não podem ser entregues a mitos, ou a mãos alheias.
Assim, melhor compreensão das realidades e lúcida percepção dos objectivos futuros suscitam a seguinte reflexão: Será de consequência – foram ultrapassados limites e sustentadas teses que os próprios defensores não dominam; não se especula, nem se coloca a hipótese: todos os rácios de gestão económico-financeira foram agravados negativamente; é uma constatação de facto. Por outro lado, é de interesse permanente e vital, para a Académica, honrar todos os contratos de parceria empresarial por ela outorgados; os mesmos e outros a acordar permitirão de forma séria e continuada a sustentabilidade de uma gestão criteriosa. Simples? Não. Tem-se verificado, ao longo dos tempos, que a dificuldade da compreensão da natureza humana do nosso meio envolvente, leva a utilizar-se sempre “fotocópias” dos Presidentes antecedentes o que leva a Académica a ser vitima da impreparação e do conhecimento ao que vão, dos candidatos, depois eleitos Presidentes.
E agora – o desagravo. Cortar passo a passo com o vicioso método seguido de apoios e negócios financeiros não ratificados, nada mais racional, sensato e transparente; e depois pôr a casa em ordem; e recuperar para a Académica a capacidade negocial empresa-empresa; e extirpar, em suma, o nosso desleixo e inércia. Enfim, emancipar a Académica.
NOTA: Com a devida vénia ao Diário de Coimbra este artigo de opinião sobre as eleições na Académica foi publicado nesse Diário em 16 de Março p.p.