"Pardalitos do Choupal"
Associação Académica de Coimbra
Não sei se deva rir se deva chorar: as patéticas cenas vividas no passado fim-de-semana entre responsáveis da TBZ e do OAF, aquando da venda dos bilhetes para o jogo com o Benfica, atingiram foros inacreditáveis.
Ao que rezam as crónicas, o Presidente da nossa Instituição terá sido mesmo identificado pela PSP, depois de a TBZ haver chamado a autoridade policial, por alegado furto de dinheiro nas suas instalações.
Meus Amigos, a serem verdade as notícias que nos chegaram, as aludidas cenas foram dignas de uma tumultuosa distribuição de alimentos num qualquer campo de refugiados de África, quando a mole humana, faminta e desesperada, se lança sobre os camiões de alimentos das Nações Unidas.
Porca miséria!
Que a TBZ passa por uma aflitiva situação financeira, pelo menos de liquidez (vide insolvência e pedido de falência por parte de um credor), tal já era do domínio público. Agora ver a nossa querida Briosa envolta nesta cenas, com receio de não vir a ver a cor do dinheiro, por Amor de Deus! Não sei mais o que nos irá acontecer. E julgava eu que a nossa auto-estima académica já havia batido no fundo…
Eu bem compreendo a preocupação dos responsáveis da Briosa, face ao facto de a TBZ valer 4/7 do orçamento da Académica, temendo, por arrastamento, um estrangulamento a muitíssimo curto prazo da tesouraria. Mas era escusado ver o Presidente Eng.º José Eduardo Simões numa autêntica pose de estado (sic), firme e hirto no seu papel de capataz, fiscalizando a venda dos bilhetes…
Não sei a quem assiste a bondade, por desconhecimento dos termos contratuais.
Fico-me, assim, por este velhinho provérbio:
“Quando não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.”
Tenho dito.
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